sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dia do Educador Ambiental

É hora de cuidar do Brasil!
"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". O autor desta frase é o educador e um dos personagens centrais na história da educação no Brasil, Anísio Teixeira, que transparece em seu discurso o valor do conhecimento na vida do cidadão.
O processo de formação educacional de cada indivíduo se inicia no seio familiar e segue com seu ingresso na escola, sendo essa a etapa da instrução. Todavia, é um erro dizer que o processo de aprendizagem termina na vida adulta, quando se sai da escola. A educação é, sim, um processo contínuo, para toda a vida, que envolve o desenvolvimento integral de cada um, nas mais diversas áreas. O verdadeiro sentido da educação é o social, cujo fim é aumentar a qualidade de vida de cada pessoa e, num âmbito maior, da sociedade.
A educação ambiental enfatiza o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas do planeta. Sendo o lema "Pensar globalmente, agir localmente", o que configura o esclarecimento obtido após os impactos ambientais, que se evidenciaram a partir da década de 80.
Assim, no Brasil são desenvolvidos programas de educação ambiental afim de promover, simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e habilidades necessárias à preservação e conservação da natureza, além de campanhas e ações. Evidencia-se a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, pela qual foi legitimada a importância dessa atividade.
A educação ambiental é considerada hoje como uma resposta para a sobrevivência da humanidade nas próximas décadas, pois depende da capacidade do ser humano compreender os princípios básicos da meio ambiente e adaptar-se a eles. Por isso, uma nova tendência é esse ramo da educação se tornar uma qualificação essencial para os políticos, líderes empresariais e profissionais de todas as áreas, e ser finalmente considerado um assunto essencial na educação primária, secundária e superior.
Esse é um processo que envolve ideologias, políticas e que traz em si as perspectivas para o futuro, o respeito, um modo de viver sustentável, que necessita de apoio de todos. E como conclui Paulo Freire: "Não se pode falar de educação sem amor".
Uma grande parceria
Os órgãos ligados diretamente à temática ambiental no Acre são a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, o Instituto de Meio Ambiente, Instituto de Terras, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, IBAMA e a Secretaria de Extensão Agro-florestal e Produção Familiar. A grande estratégia para a educação ambiental desenvolvida pelo Governo do Estado do Acre é a integração.
Um bom exemplo é o compartilhamento de um calendário para as ações de cada secretaria. A intenção é que, tendo apenas um foco, seja gerado um fortalecimento das atividades, com um maior envolvimento das organizações, apoio técnico, financeiro e institucional.
O estado também possui a Rede Acreana de Educação Ambiental - RAEA que é um movimento de articulação entre educadores ligados à Educação Ambiental no Estado do Acre. Os membros participam de assembleias, encontros e discussões da RAEA, assim como de sua gestão.

"A rede facilita a comunicação entre os educadores ambientais do estado e destes com a sociedade em geral", comenta o técnico da Sema, Ricardo Souza.

Assim como a aceitação das práticas ecológicas tem crescido, outros parceiros têm dado novas perspectivas para esse movimento. Um exemplo disso é a incorporação dos Jogos Ambientais, um produto de educação ambiental infantil desenvolvido pela Sema e Secretaria de Estado de Educação, que será incluído na grade curricular das escolas de ensino fundamental.

Fizeram-se necessário à elaboração de materiais didáticos e realizadas campanhas de sensibilização, ou seja, os instrumentos para a educação ambiental também têm se aprimorado. Foram desenvolvidos mapas temáticos, cartilhas, a mochila do educador ambiental que foi lançada recentemente, entre outros produtos e publicações. No dia 15, coincidindo com as comemorações ao dia do educador, vai ser publicada a cartilha do Plano Estadual de Recursos Hídricos.

"O Instituto de Meio Ambiente possui uma divisão de educação ambiental que trabalha com a difusão das informações sobre o licenciamento ambiental das atividades e empreendimentos potencialmente poluidores. O grande desafio é desenvolver uma linguagem acessível ao público, que esclareça termos técnicos e procedimentos necessários para a obtenção do licenciamento", explica o chefe da divisão, João Anibal.

Há atualmente também prêmios ambientais, apoio de financiadoras nacionais e internacionais e vários cursos, pós-graduações e mestrados novos voltados para a inovação educacional e pedagógica na área ambiental.
Educação vem de casa
Vale salientar o trabalho de sensibilização direcionado para os servidores através da Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P, um programa do Ministério do Meio Ambiente que tem o objetivo de evitar o desperdício, reduzir gastos, reutilizar materiais e incentivar a coleta seletiva nos órgãos públicos.

O maior exemplo da A3P no cotidiano público é o uso de canecas, para substituir o consumo de copos descartáveis. Pois é uma necessidade tomar água várias vezes ao dia, mas não é uma necessidade gastar vários copos.

"Trabalhar com o meio ambiente, muda a nossa vida. O jeito de enxergar as coisas, a nossa rotina e jeito de agir", comenta a educadora ambiental Antonieta Mello. E completa a chefe da divisão de gestão de bacias hidrográficas, Marli Ferreira: "Seríamos hipócritas se a gente ensinasse sobre preservação do meio ambiente, e aqui no trabalho não tivéssemos uma atitude condizente. A educação começa em casa!"

Nesse mês, uma atividade que evidenciou essas práticas foi a "Gincana A3P", que aconteceu no Imac, como atividade alusiva ao aniversário do órgão. A instituição foi dividida em equipes e se essas se encarregaram de coletar os materiais recicláveis em suas residências e em órgãos públicos, no sentido de disseminar a idéia e evitar a destinação inadequada de resíduos. Como resultado da Gincana, o IMAC coletou e destinou ao Projeto CATAR (cooperativa de catadores), quase três toneladas de material. Um ganho ambiental considerável que estimulou e despertou o interesse de todos os envolvidos.
Jogos Ambientais: difundindo cultura e valorizando a Amazônia
Os Jogos Ambientais foram idealizados com a finalidade de levar cultura e história do estado e da Amazônia, aliados a conscientização quanto a questões socioambientais. É um instrumento lúdico que atrai principalmente as crianças, mas também é estimula a curiosidade dos adultos.

A coletânea compreende 11 jogos, sendo eles um jogo da memória, jogos de perguntas e respostas, quebra-cabeças e jogos de tabuleiro. Os jogos auxiliam no processo educativo da criança, já que estimulam o raciocínio, linguagem, cooperação e melhor assimilação da realidade.
"Os jogos ambientais são uma estratégia inovadora para a difusão ambiental. Todos os trabalhos que fizemos tivemos sucesso com o público infantil, porque eles assimilam o conteúdo de forma mais rápida, ao mesmo em tempo que se envolvem com a diversão", afirma a coordenadora da Divisão de Difusão Ambiental da Sema, Daniela Carioca.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Prefeitura de Rio Branco é destaque no I Congresso Paraibano de Gestão de “Lixo”

A experiência de Rio Branco na gestão de resíduos e Aterro Sanitário com base na nova Unidade de Tratamento de Resíduos – UTRE foi tema da conferência de encerramento do I Congresso Paraibano de Gestão de “Lixo”, nos dias 23, 24 e 25 de Setembro, promovido pela Universidade Estadual da Paraíba em Campina Grande.

O Secretário de Meio Ambiente Arthur Leite representou a prefeitura de Rio Branco e proferiu a palestra na conferencia de encerramento do Congresso. O interesse do nordeste em conhecer a experiência do norte é resultado de dois trabalhos publicados pela equipe do Programa de Formação de Educadores Ambientais da SEMEIA no I Congresso Brasileiro de Educação Ambiental realizado em Junho de 2009 também na Paraíba, que viabilizou a articulação para este intercambio de experiências.

Além de apresentar as experiências de Rio Branco no que diz respeito à gestão de resíduos, o Secretário Arthur Leite participou das visitas técnicas durante congresso dentre elas a mais impressionante foi à visita ao lixão da cidade, onde existem cerca de 400 catadores morando dentro dele. Também conheceu o trabalho que é realizado pela Universidade Estadual da Paraíba junto aos catadores de Campina Grande.

Segundo o Secretário Arthur, Rio Branco hoje é exemplo em gestão de resíduos para todo país, tanto no que se refere à destinação como na organização e apoio os catadores de materiais recicláveis. A inauguração da nova UTRE representa um grande avanço para município mitigando as problemáticas ambientais geradas com a má destinação de lixo e resíduos.

Foi também apresentado no I Congresso Paraibano de Gestão de “Lixo” o artigo elaborado a partir de alguns dos resultados do Projeto de Formação de Educadores Ambientais - Coletivo Educador Samaúma da Prefeitura de Rio Branco, intitulado “As Contribuições do Módulo de Resíduos Sólidos nos Municípios da Regional do Baixo Acre”, elaborado pelos Biólogos Luciano Negreiros e Márcia Denicol e a Socióloga Tânia Façanha, todos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Em Busca de Soluções Sustentáveis

O I Congresso Paraibano de Gestão do “Lixo” promovido pela Universidade Estadual da Paraíba teve como objetivo despertar nos vários setores da sociedade um sentimento de responsabilidade sustentável na gestão dos resíduos, buscando através do debate contribuir na discusão dessa problemática e buscar soluções sustentáveis, que deverão ser apresentadas em conjunto com outros segmentos sociais. Por esta razão, o I Congresso Paraibano de Gestão do “Lixo”:

Segundo dados recentes do IBGE, a Paraíba ocupa o último lugar no ranking de coleta seletiva no Brasil, tornando vital a nossa preocupação em discutir e encontrar ações concretas e eficazes no processo de seleção, coleta e destinação dos resíduos produzidos em nosso estado.
A gestão municipal de Rio Branco vem superando grande parte dessa problemática implantando a coleta seletiva e o novo aterro sanitário, que vai ser inaugurado no dia 16 de Outubro e já é modelo para todo país.

Programa de Formação de Educadores Ambientais PopularesEscola de Educação Ambiental do Horto FlorestalDepartamento de Gestão de Espaços Públicos e Educação Ambiental Secretaria Municipal de Meio AmbientePrefeitura de Rio BrancoFone (68) 3228 - 2377

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

IX CIMFAUNA


















Formação de Educadores Ambientais Populares do Coletivo Educador Samaúma

Contribua com a formação de Educadores Ambientais Populares do Coletivo Educador Samaúma – Baixo Acre e Purus

A Semeia iniciou a formação de nova turma de educadores ambientais em Rio Branco através do Programa de Formação de Educadores Ambientais Populares - Coletivo Educador Samaúma, da Escola de Educação Ambiental do Horto Florestal. A formação teve início no dia 21 de setembro e está acontecendo no auditório da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Lazer no Estádio Arena da Floresta no período da manhã e vai atender a demanda das regionais I e VII (2º distrito) do município.

O primeiro módulo de Introdução a Educação Ambiental foi ministrado pela bióloga Irineide Ferraz e a Socióloga Tânia Façanha, ambas da Semeia. O no momento está sendo ofertado o módulo de Legislação Ambiental que acontece nos dias 29-30/09 e 01-02/10, este módulo vai contar com a contribuição da Promotora Dr. Meri Cristina do Ministério Público, o Engenheiro Agrônomo da Semeia Raimundo Nascimento e a fiscal ambiental Edileuza, também da Semeia.

A parte teórica dos módulos pode ter duração de 16 a 20 horas/aula e são disponibilizados por meio de um cardápio de temas, onde os educandos escolhem os módulos que mais interessam e atendam a necessidade da turma, levando em consideração as problemáticas ambientais vividas na sua realidade.

Para ofertar um cardápio rico em conteúdos à equipe do Programa de Formação de Educadores Ambientais está reestruturando o banco de facilitadores junto às instituições e pessoas que já são parceiras do programa e já se disponibilizaram a ministrar módulos em outros núcleos, bem como, buscando identificar novas propostas de temas e pessoas que possam estar se disponibilizando a ministrá-los nesta e nas novas turmas que irão se formar.

Entendemos que a educação ambiental está intimamente ligada a cultura e outros campos da educação sendo, portanto, um tema transversal. Diante disso os módulos a serem oferecidos no cardápio podem ter tanto um enfoque estritamente ambiental como também sociocultural ou, melhor ainda, relacionar o socioambientalcultural.

Segue abaixo os temas que já são disponibilizados para os educadores ambientais em formação, a estes podem ser acrescentados novos temas com o nome da pessoa que poderia aplicar bem como, se alguém se familiarizar com um ou mais temas, dos que já estão listados, pode está se disponibilizando a facilitar enviando o nome e o contato por e-mail.

Uma observação importante: o programa não dispõe de recurso para remunerar facilitadores. Todos os que atuam como facilitadores são parceiros voluntários.

Este é o cardápio que disponibilizamos aos educandos do Coletivo Educador Samaúma, lembrando que a formação teórica consiste na disponibilização de 10 módulos, sendo que, os quatro primeiros são básicos e indispensáveis e os demais são escolhidos pela turma em formação.

Cardápio de módulos
1. Introdução a Educação Ambiental
2. Legislação Ambiental
3. Gestão dos Recursos Hídricos
4. Gestão dos Resíduos Sólidos e Poluição
5. Queimadas Urbanas/Rurais e Alternativas ao Uso do Fogo
6. Jardinagem Comunitária e paisagismo
7. Inclusão Digital e Educação Ambiental (Curso Básico – na EAHFLOR)
8. Organização e Mobilização Comunitária: processos participativos
9. Recursos Naturais
10. Economia Solidária e Meio Ambiente
11. Horticultura Comunitária
12. Educomunicação Ambiental
13. Conhecimento Tradicional dos povos da floresta
14. Mudanças Climáticas e Consumo sustentável
15. Agricultura Orgânica
16. Filosofia e Meio Ambiente
17. Associativismo e cooperativismo
18. Ferramentas de Gestão Territorial
19. Elaboração e Gestão de Projetos
20. Sociedade e meio ambiente
21. Zoneamento Ecológico Econômico
22. Gestão de Unidades de Conservação
23. Mudanças Climáticas e Consumo sustentável
24. Direitos Humanos e Violência
25. Psicologia Ambiental
26. Patrimônio Cultural

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