segunda-feira, 22 de junho de 2009

Carta do II Acre Ambiental


O II Fórum Estadual de Secretários Municipais de Meio Ambiente e I Fórum Ampliado da Comissão Tripartite também intitulado de Acre Ambiental, promovido pelo Governo do Estado com apoio da Agencia Alemã de Cooperação – GTZ, da Associação dos Municípios do Acre – AMAC, do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMEIA e do Governo Federal, foi realizado no período de 02 a 05 de junho de 2009, no Horto Florestal, em Rio Branco. Este fórum democrático e representativo, entre outros resultados, possibilitou socializar informações com os Secretários Municipais de Meio Ambiente sobre instrumentos e ferramentas de Gestão Territorial e Ambiental, consolidando uma caminhada conjunta em direção as ações ambientais necessárias para o alcance do desenvolvimento sustentável nos municípios do Estado Acre.


Este fórum também foi um espaço que permitiu o intercâmbio de experiências para o processo de construção de políticas públicas, que visam o fortalecimento da descentralização ambiental e estimulam a adoção e implementação de instrumentos de controle ambiental pelos municípios.
Nesta Carta de Compromisso, os (as) Secretários (as) de Meio Ambiente pactuam os seguintes compromissos e responsabilidades, para que juntos possam implementar a gestão ambiental e territorial:


§ Ampliar e fortalecer a Rede Estadual da Agenda 21 Local. Sensibilizar os Prefeitos, que ainda não elaboraram a Agenda 21, para iniciarem os processos, bem como, beneficiar com políticas e recursos financeiros os municípios que já a possuem. Articular com os parlamentares emendas visando à construção de novos processos de Agenda 21 Local no Estado do Acre;


§ Fortalecer os Fóruns da Agenda 21 Local, com a construção de um Plano de Comunicação, Acompanhamento e Avaliação. Realizar no Estado, o I Encontro da Região Norte de Agenda 21 Locais;


§ Implantar a Agenda 21 nas escolas dos municípios;


§ Que as ações do Programa Nacional Territórios da Cidadania sejam articulados com as políticas, programas e projetos do Estado e dos municípios;


§ Estabelecer parcerias técnicas com o Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM para capacitações em geoprocessamento para a equipe técnica municipal;


§ Definir um calendário das reuniões da comissão tripartite, considerando que as reuniões devam ser realizadas nas regionais do Estado e que esta Comissão discuta o tema Regularização Fundiária ;


§ Implementar um modelo de Gestão Ambiental Compartilhada;


§ Demandar para a AMAC e para a Comissão Tripartite a elaboração de projetos ambientais, visando à captação de recursos junto às instituições e fundos, para a implementação da gestão ambiental;


§ Divulgar nas comunidades dos municípios a prática pelo Pagamento de Serviços Ambientais – PSA e alternativas sustentáveis de produção;


§ Apoiar as ações de construção do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Formar Grupos de Trabalhos Regionais para atividades de elaboração do referido plano nos municípios;


§ Encaminhar ofício dos Prefeitos para a SEMA solicitando o acesso ao banco de dados do Projeto Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos – P2R2;


§ Utilizar as informações do Projeto P2R2, como subsídio para os processos de construção do Ordenamento Territorial Local –OTL;


§ Que o IMAC considere nos novos licenciamentos ambientais as informações do Projeto P2R2 e que as instituições governamentais alimentem o banco de dados do referido Plano, no âmbito de suas competências;


§ Definir até 15 de junho as pessoas que serão os Pontos Focais da Comissão Estadual de Riscos Ambientais nos municípios, cuja responsabilidade é o repasse de informações de riscos (enchentes, incêndios, secas e produtos químicos para comissão estadual de gestão de riscos ocorridos nos municípios);


§ Consolidar a Rede Estadual de Gestão de Riscos Ambientais;


§ Realizar capacitações para gerenciar os resíduos sólidos urbanos, bem como Indicar os pontos focais para fazerem parte das atividades de elaboração do plano de gestão de resíduos sólidos;


§ As Prefeituras apoiam o Programa de Regularização do Passivo Florestal para realização da primeira etapa do licenciamento;


§ Divulgar o Programa de Certificação das Unidades Produtivas para que mais famílias possam aderir ao referido programa;


§ Ampliar a divulgação das Políticas, Programas e Projetos de Governo para as comunidades rurais e solicitar maior presença do Estado nos municípios;


§ Trabalhar no sentido de ampliar a integração do IMAC com órgãos ambientais municipais;


§ Apoiar a regulamentação do ICMS Verde como forma de fortalecimento da gestão ambiental e garantia do desenvolvimento de ações sustentáveis;


§ Garantir que as ações das áreas de desenvolvimento sustentável do Estado sejam previamente comunicadas aos Prefeitos e Secretário Municipais;


§ Pactuar o Programa de Fortalecimento da Gestão Ambiental, para que o estado possa captar recursos para sua implementação;


§ Apoiar e desenvolver campanhas, projetos e programas voltados às comunidades do Estado e também envolver-se em iniciativas de fortalecimento da educação ambiental no âmbito da sociedade como todo;


§ Firmar acordo interinstitucional entre estado e municípios quanto ao fortalecimento da educação formal e não informal;


§ Dar continuidade as atividades do Coletivo Educador Sumaúma nos demais municípios do Estado;


§ Fazer esforço no sentido de integrar a Secretaria de Estado de Educação – SEE na implementação da educação ambiental;


§ Que a Secretaria de Estado de Educação - SEE e a SEMA proponham juntas a Universidade Federal do Acre - UFAC a implementação de Cursos de Educação Continuada para as Escolas Rurais e Urbanas e em todos os níveis de Ensino;


§ Que as Secretarias Municipais de Educação utilizem o Manual de Gestão Ambiental Escolar da SOS Amazônia nas escolas. Incorporar o referido manual na Mochila do Educador Ambiental;


§ Garantir um assento para os Municípios na Comissão Estadual de Educação Ambiental;


§ Que os municípios apoiem a revisão do Programa Estadual de Educação Ambiental;


§ Apresentar nos municípios as propostas metodológicas de educação ambiental explanadas no Segundo Acre Ambiental;


§ Encaminhar até 26 de junho as ações ambientais e eventos ocorridos nos municípios para serem divulgados na página da Rede Acreana de Educação Ambiental - RAEA;


§ Integrar o Projeto Escola Ativa e Floresta das Crianças;


§ Nas formações continuadas do Projeto Asas da Florestania implementar o tema de meio ambiente nos ensinos fundamental e médio;


§ Garantir que nos próximos Acre Ambiental os Secretários Municipais de Meio Ambiente tenham um espaço em cada mesa de discussões;


§ Apoiar o Projeto de Lei da Senadora Marina Silva, quanto a Aprovação do Fundo de Participação Estado (FPE - Verde);


§ Solicitar a Senadora que elabore um Projeto semelhante aos Municípios (FPM - Verde);


§ Apoiar a Carta da Senadora Marina Silva de veto a Medida Provisória 458, que trata da Regulação Fundiária da Amazônia.



Rio Branco, 05 de junho de 2009

CONVITE

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA, através do Departamento de Gestão de Águas e Recursos Hídricos tem a grata satisfação de convidá-lo (a) a participar no dia 23 de junho de 2009, às 14:30 horas, na Biblioteca Marina Silva, de uma Palestra sobre Avaliação de potencial dispersivo de sementes Zoocóricas e sua aplicação na Restauração Florestal. A palestra será proferida pelo professor/pesquisador Thiago Boer Breir e a Mestranda Michelle Reich da UFRRJ.

A palestra terá como objetivo promover a troca de experiência entre pesquisadores, extensionistas, gestores públicos, visando a implementação do Programa de Áreas Alteradas e do Programa de Florestas Plantadas.

Solicitamos confirmação de participação até o dia 22 de junho de 2009. Quaisquer informações adicionais, entrar em contato com Marli Ferreira nos telefones (68)3224 8786/3223 2760, Ramal 211/212/ 9202 1857, no Departamento de Gestão de Águas e Recursos Hídricos – SEMA.

Incentivo para substituição de sacolas plásticas

A preservação do meio ambiente é a tônica da campanha nacional que o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, lançará terça-feira (23), em São Paulo, com o apoio da rede de supermercados Wal-Mart Brasil. Um dos objetivos é incentivar a substituição de sacolas plásticas, utilizando outros meios para o transporte de compras e o acondicionamento de lixo.

Os detalhes da campanha serão anunciados por Minc em entrevista coletiva após a solenidade, que será realizada no Hotel Hyatt. A secretária de Articulação Institucional do ministério, Samyra Crespo, disse à Agência Brasil que o foco é “mudar o hábito do consumidor no ponto de venda. É uma educação para o consumo consciente, para o consumo sustentável. Esse é o tema da campanha”.

Samyra afirmou que a idéia é mostrar ao consumidor quais as opções que ele tem para tomar uma atitude consciente. “Nós não vamos dizer para ele que nunca mais poderá usar uma sacola de plástico. Nós vamos dizer quais as conseqüências dos atos dele na hora em que usa sacola plástica muito além do que precisa. O nosso foco é na redução do consumo, acrescentou.

Projeto de substituição de sacolas plásticas no Rio prevê até troca por comida
O presidente do Instituto Estadual do Meio Ambiente, Luiz Firmino Martins Pereira, comemorou o projeto de lei do governo do Rio de Janeiro que prevê a substituição gradual das sacolas plásticas pelos estabelecimentos comerciais por bolsas confeccionadas com materiais mais resistentes e menos poluentes. A votação na Assembléia Legislativa (Alerj) será na quarta-feira (24).

A questão do saco plástico é emblemática hoje, disse Firmino à Agência Brasil. “O Inea opera várias ecobarreiras nos rios aqui do estado. E a quantidade de sacola plástica que é retirada mensalmente dos nossos rios é uma coisa absurda. O plástico leva mais de 400 anos para se degradar no meio ambiente”, explicou.

Associação de supermercados acha impossível troca de sacolas plásticas
Para o presidente da Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Aylton Fornari, a troca de sacolas plásticas é um projeto inviável para o setor. “Nós já demonstramos para o governo a impossibilidade de cumprir isso”, afirmou Fornari em entrevista à Agência Brasil.

A Asserj vai discutir o assunto na segunda-feira (22) e terça-feira com o objetivo de definir uma alternativa para apresentação ao presidente da Assembléia Legislativa (Alerj), Jorge Picciani. O presidente da Asserj destacou que os supermercados dão as sacolas plásticas gratuitamente para os clientes que, muitas vezes, levam unidades a mais, “à vontade”, para outras finalidades.

Como o projeto do governo do estado prevê a possibilidade de recompra dos sacos plásticos pelos comerciantes, Fornari disse que “vai ser um tal de levar mais sacolas para depois voltar e vender para o supermercado. Não tem o menor sentido isso. Salta aos olhos que não vai dar certo”.

Cada sacola entregue pelo consumidor teria um preço de recompra de R$ 0,03. A solução, para Fornari, seria o governo autorizar as redes a cobrarem pelos sacos distribuídos nas lojas.

Microempresas fabricam sacolas retornáveis para públicos conscientes.

Uma microempresa nacional, sediada em Guarulhos, na Grande São Paulo, se dedica desde 2006 a fabricar sacolas retornáveis para companhias brasileiras que utilizam esse produto em eventos, em substituição às sacolas plásticas. A produção mensal da empresa é de 50 mil sacolas reaproveitáveis.

O presidente da Ideia&Costura, Edizan Dias da Silva, disse que a empresa atende a redes de supermercados de menor porte com sacolas cujas características são diferenciadas pelo tecido de melhor qualidade e pelo melhor acabamento, destinadas a um público mais exigente.

“Nós percebemos que existe uma dificuldade muito grande de aceitação por parte dos comerciantes para colocar isso na frente do caixa. Porque eles querem adquirir essa sacola e ganhar dinheiro sobre a comercialização. Não existe a preocupação de eliminar a sacola plástica. Mas, de ter um item a mais na cadeia e que ganhem dinheiro com isso”, criticou.

Outra empresa nacional de pequeno porte que se dedica à fabricação de sacolas retornáveis é a RPM Confecção de Acessórios e Artigos Têxteis, localizada na capital paulista. Por meio de parcerias com organizações não governamentais ligadas ao meio ambiente, a proprietária, Rosana Damilakos, desenvolveu há dois anos a marca EcoCiente. São sacolas feitas em tecido cru ou tecidos de matéria-prima reciclável, “para lembrar a preocupação com a questão da sustentabilidade”. Outra marca da empresa, denominada EcoStyle, trabalha com o segmento da moda.

Rosana Damilakos disse que o importante não é a sacola ser de uso permanente “e, sim, a atitude da pessoa na hora de fazer a compra. Não adianta você ter uma sacola de tecido cru e, na hora de efetuar a compra, pegar uma sacolinha plástica”, argumentou. A empresa RPM é atacadista e tem 98% dos clientes entre pessoas jurídicas. Seus produtos são distribuídos desde o Acre até o Rio Grande do Sul.

A empresária afirmou, porém, que esse dado não representa uma conscientização por parte da população para a conservação do meio ambiente. “Ainda não está havendo conscientização por parte do consumidor final brasileiro. São pouquíssimos”. Ela acredita, contudo, que a tendência é de crescimento do uso de sacolas duráveis no Brasil.

Em setembro do ano passado, a Wal-Mart Brasil passou a oferecer aos clientes uma sacola reutilizável feita de algodão, ao preço de R$ 2,50 a unidade. A rede estima que 1,5 milhão de sacolas desse tipo já estão sendo usadas pelos clientes em todo o país. Em nível mundial, a Wal-Mart anunciou investimentos em sustentabilidade no valor de US$ 500 milhões, em cinco anos.

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Biblioteca da Floresta Marina Silva lança Agenda Ambiental



Com a adesão ao Programa do Ministério do Meio Ambiente, equipe passa a adotar medidas mais conscientes voltadas para a preservação
Utilizar de forma consciente a água, energia elétrica e papel; eliminar o uso de copos descartáveis; realizar eventos de sensibilização sobre temas ambientais. Atitudes simples, que requerem pouco ou até nenhum recurso, e que podem fazer a diferença no dia-a-dia na luta pela preservação da floresta amazônica. Iniciativas que a equipe da Biblioteca da Floresta Marina Silva passará a adotar com rigor a partir da adesão ao programa Agenda Ambiental na Administração Pública, conhecida pela sigla A3P.
A Agenda Ambiental da Biblioteca foi lançada na tarde desta quinta-feira, 17, no auditório do prédio, com a presença de gestores da área de meio ambiente, estudantes, comunidade e dos funcionários da casa. Criado em 2001 pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), sob a gestão da então ministra Marina Silva, o Programa Agenda Ambiental na Administração Pública tem como objetivo sensibilizar os gestores públicos para as questões ambientais, estimulando-os a incorporar princípios e critérios de gestão ambiental em suas atividades rotineiras.
Segundo o coordenador da Biblioteca, Carlos Edegard de Deus, o principal objetivo é atrair outros gestores para essa causa. "Queremos que mais órgãos e mais pessoas façam adesão à essa proposta de mudança de atitude, para que possamos garantir para o futuro uma vida melhor no planeta. Cada um precisa fazer sua parte para garantir a preservação ambiental", disse Edegard que garantiu o envolvimento de técnicos, estagiários e usuários da Biblioteca nessa nova empreitada.
Edegard de Deus lembrou que hoje, a regra dos 3 R's (reciclar, reduzir e reaproveitar) ganha mais um item: recusar. "No mundo hoje, vários setores da sociedade começam a recusar ações e produtos que vêm de encontro com um projeto de sustentabilidade. Isso também podemos adotar como prática de preservação".

O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Artur Leite, esteve presente no lançamento e elogiou a iniciativa. "É muito importante para o meio ambiente, para a economia pública, e principalmente como exemplo", destacou.

O lançamento da Agenda Ambiental da Biblioteca da Floresta Marina Silva contou com a apresentação da cantora Verônica Padrão, que interpretou músicas com temática ambiental, e um vídeo sobre o programa.
Conheça a aqui Agenda Ambiental da Biblioteca da Floresta que estará disponível no site da instituição até a próxima semana.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE RIO BRANCO

POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE RIO BRANCO
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - SEMEIA
FUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - FMMA
EDITAL DE APOIO A PEQUENOS PROJETOS DE MEIO AMBIENTE


RELEASE - EDITAL FMMA Nº. 01/2009

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente em conformidade com o disposto na Política Municipal de Meio Ambiente, Lei nº 1.330 de 23 de setembro de 1999 no seu Artigo 55 que cria o Fundo Municipal de Meio Ambiente – FMMA. Torna público, o EDITAL DE APOIO A PEQUENOS PROJETOS DE MEIO AMBIENTE, através do Fundo Municipal de Meio Ambiente – FMMA.
Este Edital tem como finalidade garantir a Escolas, Igrejas, Grupos Comunitários, Organizações não Governamentais de Rio Branco, recursos financeiros, totais ou parciais, a projetos que atendam aos requisitos do Edital, visando cumprir a Política Municipal de Meio Ambiente, bem como as deliberações da Conferência Municipal de Meio Ambiente realizada em novembro de 2007.

Serão apoiados projetos em três áreas: Conservação Ambiental, Educação Ambiental e Controle Ambiental.
Para o presente Edital será disponibilizado o montante de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), sendo que o valor máximo a ser destinado por projeto será de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Esses recursos são oriundos de multas ambientais.
Os projetos deverão ser encaminhados em envelope lacrado ao Gabinete da Secretaria Municipal de Meio Ambiente -SEMEIA, situado à Rua Antônio da Rocha Viana, s/nº, Bairro Vila Ivonete (Horto Florestal), CEP: 69.914-610 - Rio Branco – Acre, no período de 02/06 a 03/07/2009.
Confira o edital na página da PMRB:
http://www.riobranco.ac.gov.br
O lançamento do livro “A Historia de Chiquinho” será no dia 22 de junho (segunda feira) às 09horas da manhã. Contamos com você.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Marcas milenares deixadas por índios no AC podem ser vistas pela internet

Imagens de satélite em alta resolução mostram geoglifos.
Círculos, quadrados e octógonos gigantes feitos há pelo menos mil anos marcam o chão do Acre. Desde a década de 1970, quando foram descobertos, eles intrigam os arqueólogos, que ainda não conseguiram entender para que eram usadas essas estruturas, chamadas de geoglifos.




Os desenhos chegam a ter 100 metros de diâmetro, e sua borda é desenhada em grandes valas, de 12 metros de largura por quatro de profundidade. Por uma ironia, só se conseguiu descobrir esses desenhos por causa do desmatamento, que “limpou” grandes áreas, deixando evidentes as formas geométricas.

Quando o primeiro geoglifo foi descoberto, não se sabia que as valas formavam um desenho, e que havia tantos ali. Hoje, com a ajuda de aviões e imagens de satélite, já foram identificados cerca de 200. “Acho que já descobrimos em torno de 10%”, estima o cientista Alceu Ranzi, integrante da equipe que descobriu os geoglifos. Com a chegada dos mapas virtuais, que utilizam imagens de satélite em alta resolução, os desenhos ficaram evidentes, e até os próprios cientistas puderam encontrar mais estruturas desse tipo.

Pesquisar este blog