quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Manifestação pela continuidade da Política Pública que incentiva e apóia os Coletivos Educadores

Participe da manifestação pela continuidade da Política Pública que incentiva e apóia os Coletivos Educadores, Salas Verdes, Enraizamento, Conferências de Meio Ambiente (adulto e infanto-juvenil) , Redes, CIEAs, Com-Vidas e programas e projetos locais diversificados! Copie e cole no seu navegador e participe.

www.pnetpeticoes.pt/coletivoseducadores/

Esse documento será entregue à nova Direção do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente – DEA/MMA

Ajude a promover essa manifestação, reenviando esta mensagem para outras listas, blogs e fóruns.

Cordialmente.

Coletivos Educadores

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Começa período de defeso nos rios da Bacia Amazônica

São Paulo, SP - A partir do sábado passado(15 de Novembro), a pesca de várias espécies de peixes nos rios amazônicos sofre restrições. Entra em vigor o período conhecido "defeso", em que o Ibama impõe regras especiais para a pesca em quase todo o território nacional. As restrições são necessárias para não atrapalhar a reprodução de espécies migratórias, como os grandes bagres, piraíbas e tambaquis, que ficam mais vulneráveis durante essa época, chamada de piracema.

Por conta da diversidade de clima, de espécies e pela extensão territorial brasileira, a proibição da pesca ocorre em datas e formas diferentes. Em Mato Grosso, por exemplo, o defeso começou no início do mês, e o Ibama proíbe a pesca profissional e amadora, mas permite que ribeirinhos capturem até 3 quilos de peixe por dia, para consumo próprio.

Na maior parte da Bacia Amazônica, apenas uma parte dos rios têm proibição total. Nos outros locais, a pesca de algumas espécies está proibida, e de outras não. Segundo a bióloga Sara Mota, da Coordenação de Ordenamento Pesqueiro do Ibama, a proibição parcial causa complicações. "Como não está totalmente proibida a pesca, acabam capturando sem querer espécies que estão no defeso", afirma.

Migração

A bióloga explica que há duas formas principais de migração dos peixes da Amazônia. Na primeira, algumas espécies se dirigem dos pequenos rios para o encontro com corpos d’água maiores, onde fazem a desova. Nesse caso, a pesca é proibida na confluência dos grandes rios com seus afluentes.

No segundo tipo, espécies percorrem centenas, e às vezes milhares de quilômetros para desovar na cabeceira dos rios, que muitas vezes ficam em países vizinhos, como o Peru e a Bolívia. Segundo Mota, é mais difícil de proteger os peixes que fazem esse tipo de migração. "Se houver barragens, como as que serão construídas no rio Madeira, os peixes vão ter problemas se não tiver um mecanismo para subir o rio", alerta.

A captura dos peixes que estão no período de piracema é mais fácil porque eles ficam cansados de percorrer longas distâncias, e tornam-se presas fáceis. Ao mesmo tempo, matá-los durante esse período impede que milhares de larvas nasçam, pois as fêmeas estão carregadas de ovos.

Compensação econômica

Não são apenas os peixes que ganham proteção durante a piracema. Para evitar que os pescadores fiquem sem renda durante o período de defeso, o governo federal oferece seguro-desemprego para os que têm sua renda afetada pelas proibições. O valor é de um salário mínimo, e o pagamento é feito enquanto durar a piracema na região.

Fonte: Amazonia.org.br / G1.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Processamento da borracha transforma vida de homens da floresta

Encauchados de vegetais elevam renda de seringueiros e indígenas no Acre. Projeto foi um dos vencedores do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social em 2007
Brasília - Eles acordam muito cedo. Às 3h já estão na mata, riscando as seringueiras. Retornam ao barracão somente na metade do dia. Nesse horário, seus companheiros de trabalho já os aguardam para dar seguimento ao trabalho. Nessa hora, adicionam o agente vulcanizante à borracha. Depois, panela no fogo, cozinham a mistura e dão início à produção de sacolas, porta-lápis, camisetas e embalagens de borracha. Com os produtos, tiram os intermediários do negócio e assim melhorar a renda e avivam o orgulho.
O líquido vulcanizante, que não deixa o látex perder a elasticidade e coagular, é resultado de pesquisa do professor da Universidade Federal do Acre (Ufac) Francisco Samonek. Em conjunto com seringueiros e indígenas da região, ele fez diferentes testes com substâncias naturais coagulantes até chegar a formula correta.
Ao processo de vulcanização da borracha, o pesquisador deu o nome encauchados de vegetais da Amazônia. O projeto venceu, em 2007, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social.
A produção das peças de látex combina fibras vegetais, como embaúba e algodoeiro, pigmentos e aromas obtidos de forma natural, extraídos de folhas da anilina, das cascas do jatobá, do breu e da semente de urucum.
Mãe seringueira - O projeto encauchados vegetais tem transformado a vida de homens como Raimundo Nonato Soares, 42 anos, morador na Reserva Extrativista Cazumbá, em Sena Madureira. Casado com Eleonora, a Nói, e pai de três filhos, Nonato conta que trabalha desde os 10 anos com o pai e os 11 irmãos no seringal.
Todo o dinheiro que recebe com os produtos que fabrica com a borracha – sacolas, porta-lápis, camisetas e embalagens - é reservado para os estudos dos filhos de Nonato.
Nonato é um homem feliz com o trabalho que faz. “Dentro da floresta, encontro tranqüilidade; meu pai me criou assim, vendendo borracha para comprar alimento. A seringueira é minha mãe”.
Ele coordena o projeto na reserva, distante 40km de Sena Madureira, e é um dos multiplicadores nas reservas e aldeias indígenas. Segundo a coordenadora pedagógica do projeto, Maria Zélia Damasceno, Nonato já está capacitado para ensinar sozinho o que aprendeu.
Na reserva Cazumbá, 17 famílias estão envolvidas no projeto. Enquanto os homens são responsáveis por trazerem o látex da floresta, as oito mulheres ficam por conta da fabricação das peças de artesanato, principalmente, da confecção das pequenas peças.
A coleta do látex é feita em turnos alternados. Cada homem sangra, em média, cem seringueiras por dia. O cuidado com a árvore é uma preocupação de todos, pois eles sabem que, se bem cuidadas, as árvores poderão fornecer matéria-prima por muitos anos.
Tradição com tecnologia - Outro homem que vive feliz no Acre é o indígena kaxinawá Antônio José de Albuquerque, 47 anos, morador da aldeia Nova Olinda, na região de Tarauacá, no município de Feijó.Antes de conhecer o projeto, trabalhava com a borracha bruta. Vendia tudo o que coletava na floresta para usineiros das redondezas por uma pechincha. Com o dinheiro que obtinha, mal conseguia comprar o sal de sua comida.
Zé, como é chamado pelos brancos, ou Kup?, como batizado pelos homens de sua aldeia, conhece sua cultura e a utiliza para desenhar nas peças motivos indígenas. “Os desenhos que faço surgem na minha cabeça naturalmente”, explica. Para ele, a criação das peças emborrachadas tem ensinando seu povo a negociar e a buscar recursos para suprir as necessidades da comunidade. “Todo esse avanço se deve aos ensinamentos dos professores Samonek e Zélia, que estão deixando nosso povo preparado para caminhar sozinhos. Eles conseguiram colocar tecnologia em nossa antiga técnica de fazer borracha”.
“A borracha bruta perdeu o valor e nós estávamos vivendo precariamente do que a mata oferecia”, conta Zé, também um dos coordenadores e multiplicadores do projeto. Ele diz que depois que a comunidade se envolveu no projeto, seu povo tem permanecido nas aldeias.
Multiplicação da borracha - A Aldeia Nova Olinda tem 167 indígenas, dos quais 15 já trabalham no projeto. São homens, mulheres e jovens de todas as idades. As tarefas são divididas de acordo com a habilidade de cada um, explica Zé. Na produção, além dele, trabalham a esposa e os filhos mais velhos. Zé também é o responsável pela coleta do látex para produção das peças.
Maria Zélia afirma que o mais importante é deixar a criatividade de cada pessoa, seja seringueiro ou indígena, fluir. “A criação é deles; nós, da Pólo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais (Poloprobio), fornecemos apenas materiais, como baldes, tecidos, camisetas, agulhas e linhas”, esclarece.Parte dos trabalhos feitos por seringueiros e indígenas está exposta na Casa do Artesão em Rio Branco. Outra parcela é vendida em feiras e exposições em todo país.
Hoje, cada comunidade recebe por volta de R$ 2 mil com a venda dos produtos. Somente para efeito de comparação, antes do início do projeto, a borracha bruta era vendida por R$ 0,82 o quilo. Hoje, essa mesma quantidade, transformada em artesanato, atinge R$ 100, valor 121 vezes maior.
Ampliação da rede - O projeto Encauchados de Vegetais da Amazônia começou nas terras indígenas Kaxinawá e Shanenawa, no município de Feijó, e na reserva extrativista do Cazumbá Iracema, em Sena Madureira, no Acre, em 2005. Envolve, aproximadamente, 11 aldeias indígenas e oito comunidades seringueiras.
Em cada comunidade ou aldeia, unidades produtivas, coletivas ou familiares, são criadas pelo Poloprobio. Cada unidade coletiva envolve cerca de 30 pessoas e as familiares, cinco pessoas. Atualmente, são mais de 500 pessoas, entre pesquisadores, técnicos, indígenas e seringueiros, espalhados por 29 unidades de beneficiamento da borracha, nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia.
O projeto conta com parcerias do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Programa Biodiversidade Brasil/Itália e do Banco da Amazônia (Basa), que apostam na capacidade dessas famílias.


Fonte: Fundação Banco do Brasil.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

MÃE ÁRVORE

Houve árvores inesquecíveis
A vida passa, mas elas ficam
Infelizmente algumas apenas na memória

Ah, as árvores…

O que seria de minha infância sem as árvores?
A caramboleira do quintal da minha avó
Que caramboleira!
Grande, mas pequena
Como uma pequena mulher fofinha
Seus galhos finos a tornam esbelta quando vista por dentro,
Onde cabiam todos os meus sonhos
Lugares cativos meu e de meu irmão nos acolhiam
Quantas carambolas eu comi
Agora ela faz parte do meu corpo
E de minhas lembranças…
Minha infância já se foi,
Mas ela está lá

Teve melhor destino que a goiabeira
Que no meu quintal deu lugar à piscina
Mas em minha memória ela ocupa
Os principais arquivos de tempos idos
Era minha casa dentro do quintal de minha casa
O meu universo quando minhas preocupações
Eram apenas comer meu lanche longe da mesa e do chão
Quantas proteínas ela me ofereceu
Através dos bichinhos dos caroços brancos de seus frutos
Hoje deito ao sol ao lado da piscina no vazio que ela deixou

Que saudade…

Saudade igual à que sinto pela minha “cabeluda”
Ah, que frutinha gostosa
Amarela como o sol
Redonda como as bolas de gude
Que eu tirava dos “triângulos” de giz no cimento
Seus galhos frágeis não me agüentavam
Mas nada mais eu pedia
Que suas frutinhas de grandes caroços doces
Teve o mesmo destino que a goiabeira
Eram duas irmãs…
E hoje seu doce vive apenas na lembrança de meu paladar

Abacateiro que brincava de esconder
E guardava seus frutos em cima do telhado

Jameleiro que era artista
E pintava todo o chão com seu lindo violeta dos frutos

Todas vivem apenas na lembrança
Apenas na lembrança…

Existem outras,
Como o cajueiro da casa de praia
Se fazia de difícil,
Mas subíamos e pescávamos seus frutos nos mais altos galhos
Este embora vivo também vive na lembrança
Pois como um parente distante muito pouco o visito

Que saudade, árvore da frente da minha casa
Lindas suas flores brancas, suas enormes folhas
E seus frágeis galhos que se quebravam nos jogando ao chão
E sua seiva, que pingava como lágrimas de leite

Leite que brotava como nos seios das mães
Que vivem apenas na lembrança quente
De quando as árvores nos pegavam no colo,
Como mamãe também fazia.

fonte:www.diariodoprofessor.com

Operação do Ibama na Amazônia faz uma das maiores apreensões de toras de madeira do País

Gerusa Barbosa

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou no dia 23 de Outubro, de blitz ecológica na floresta amazônica, a cerca de 200 km ao leste do município de Altamira, no Pará. Na operação foram apreendidos cerca de 50 mil m3 de toras de madeira - o equivalente a 2.500 caminhões lotados do material.
Promovida por cerca de 30 agentes do Ibama, da Aeronáutica, da Polícia Federal e da Polícia Militar do Pará, com o apoio de carros e helicópteros, a operação resultou em uma das maiores apreensões de toras de madeira da história do País.
Tendo ao lado o presidente do Incra, Rolf Hackbart, e do secretário estadual de Meio Ambiente do Pará, Valmir Ortega, Minc fez questão de, do alto de grandes toras de madeira apreendidas, assinar dois termos de doação de 6 mil m3 de madeira para o governo do estado do Pará, para o Ministério de Desenvolvimento Social e para o Serviço Florestal Brasileiro, órgão do MMA.
A outra parte será leiloada posteriormente como estabelece o recente decreto federal que regulou a Lei de Crimes Ambientais. Valmir Ortega afirmou que cada tora apreendida deve ser leiloada por cerca de R$ 500,00. O ministro Minc enfatizou que os recursos arrecadados serão usados para a compra de veículos e outros materiais de fiscalização e, também, para reforçar a oferta de empregos e empreendimentos sustentáveis como as atividades extrativistas e a implantação de planos de manejo em unidades de conservação.
Minc enfatizou o caráter didático de estar ali, como ministro, para publicamente assinar os termos de doação de parte do material apreendido. ?Queremos deixar claro que os criminosos não vão enriquecer com produtos do crime ambiental?, garantiu.
Na região visitada pela equipe governamental na gleba Tuerê, no município de Portel, que contou com a participação de jornalistas, foram apreendidos apenas nos últimos dias 6 mil m3 de madeira. No local onde aterrissaram os helicópteros da comitiva horas antes havia sido fechada uma serraria ilegal com a apreensão de dezenas de toras de madeiras nobres como ipê, jatobá e maçaranduba e algumas máquinas de corte. Os criminosos, porém, conseguiram fugir evitando o flagrante. A região é uma mistura de terras públicas da União e do governo do Pará com várias invasões de grileiros.
Ao lado do presidente do Incra, Minc destacou a parceria estabelecida com o Ministério do Desenvolvimento Agrário para a promoção na Amazônia de uma reforma agrária ?ecológica? que dê sustentabilidade aos assentados com a preservação da floresta.
Ao reunir representantes dos governos federal e estadual na região, Minc assinalou: temos que nos unir para combater o crime ambiental.
No sobrevôo de helicóptero até a região que foi palco da operação nos últimos dias foram flagradas inúmeras áreas de desmatamento e queimadas e a presença de gado em unidades de conservação.
Segundo o ministro, essas áreas deverão ser palco das próximas ações de repressão aos crimes ambientais na Amazônia.

Fonte: Imprensa MMA.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Carta de São Francisco aos governantes dos povos

Por Leonardo Boff

Quase no final de sua vida, Francisco de Assis escreveu uma carta aberta aos governantes dos povos. Mais de mil franciscanos, vindos do mundo inteiro, reunidos em Brasília em meados de outubro, tentaram reescrevê-la. Dei minha colaboração, proibida pelo bispo local, nestes temos:

“A todos os chefes de Estado e aos portadores de poder neste mundo, eu Frei Francisco de Assis, vosso pequenino e humilde servo, lhes desejo Paz e Bem.
Escrevo-vos esta mensagem com o coração na mão e com os olhos voltados ao alto em forma de súplica.

Ouço, vindo de todos os lados, dois clamores que sobem até ao céu. Um, é o brado da Mãe Terra terrivelmente devastada. E o outro, é a queixa lancinante dos milhões e milhões de nossos irmãos e irmãs, famintos, doentes e excluídos, os seres mais ameaçados da criação.

É um clamor da injustiça ecológica e da injustiça social que implora urgentemente ser escutado.

Meus irmãos e irmãs constituídos em poder: em nome daquele que se anunciou como o “soberano amante da vida”(Sabedoria 11,26) vos suplico: façamos uma aliança global em prol da Terra e da vida.

Temos pouco tempo e falta-nos sabedoria. A roda do aquecimento global do Planeta está girando e não podemos mais pará-la. Mas podemos diminuir-lhe a velocidade e impedir seus efeitos catastróficos.

Não queremos que a nossa Mãe Terra, para salvar outras vidas ameaçadas por nós, se veja obrigada a nos excluir de seu próprio corpo e da comunidade dos viventes.

Por tempo demasiado nos comportamos como um Satã, explorando e devastando os ecossistemas, quando nossa vocação é sermos o Anjo Bom, o Cuidador e o Guardião de tudo o que existe e vive.

Por isso, meus senhores e minhas senhoras, aconselho-vos firmemente que penseis não somente no desenvolvimento sustentável de vossas regiões. Mas que penseis no planeta Terra como um todo, a única Casa Comum que possuímos para morar, para que ela continue a ter vitalidade e integridade e preserve as condições para a nossa existência e para a de toda a comunidade terrenal.

A tecno-ciência que ajudou a destruir, pode nos ajudar a resgatar. E será salvadora se a razão vier acompanhada de sensibilidade, de coração, de compaixão e de reverência.

Advirto-vos, humildemente, meus irmãos e irmãs, que se não fizerdes esta aliança sagrada de cuidado e de irmandade universal deveis prestar contas diante do tribunal da humanidade e enfrentar o Juízo do Senhor da história.

Queremos que nosso tempo seja lembrado como um tempo de responsabilidade coletiva e de cuidado amoroso para com a Mãe Terra e para com toda a vida.

Por fim, irmãos e irmãs, modeladores e modeladoras de nosso futuro comum: recordeis que a Terra não nos pertence. Nós pertencemos a ela pois nos gestou e gerou como filhos e filhas queridos. Custo aceitar que depois de tantos milhões e milhões de anos sobre esse planeta esplendoroso, tenhamos que ser expulsos dele.

Pela iluminação que me vem do Alto, pressinto que não estamos diante de uma tragédia cujo fim é desastroso. Estamos dentro de uma crise que nos acrisolará, nos purificará e nos fará melhores. A vida é chamada à vida. Nascidos do pó das estrelas, o Senhor do universo nos criou para brilharmos e cantarmos a beleza, a majestade e a grandeza da Criação que é o espaço do Espírito e o templo da Santíssima Trindade, do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Se observardes tudo isso que Deus me inspirou para vos comunicar em breves palavras, garanto-vos que a Terra voltará novamente a ser o Jardim do Éden e nós os seus dedicados jardineiros e cuidadores”. Assinado F. de Assis.

cordel “EDUCAÇÃO AMBIENTAL EI(S) A RIMA”

“Se o nosso comportamento
Em nada for alterado,
Vamos ter esgotamento,
Pois o mundo é limitado.
Todos são de opinião
Que o mundo tem que mudar
Mas com acomodação
Nada pode melhorar.
Mudança tem de existir,
E num tempo bem veloz,
Cada um mudando a si,
Que o mundo começa em NÓS!”

cordel “EDUCAÇÃO AMBIENTAL EI(S) A RIMA”
Bartolomeu Leal de Sá

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dez dicas para o trabalho voluntário



1. Todos podem ser voluntários. Não é só quem é especialista em alguma coisa que pode ser voluntário. Todas as pessoas tem capacidades, habilidades e dons. O que cada um faz bem pode fazer bem a alguém.


2. Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária. Não é uma atividade fria, racional e impessoal. É relação de pessoa a pessoa, oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades.


3. Trabalho voluntário é uma via de mão dupla. O voluntário doa sua energia e criatividade mas ganha em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.


4. Voluntariado é ação. Não é preciso pedir licença a ninguém antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz.


5. Voluntariado é escolha. Não há hierarquia de prioridades. As formas de ação são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário.


6. Cada um é voluntário a seu modo. Não há fórmulas nem modelos a serem seguidos. Alguns voluntários são capazes, por si mesmos, de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, juntando os vizinhos, amigos ou colegas de trabalho. Por vezes é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube de serviços, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa.


7. Voluntariado é compromisso. Cada um contribui na medida de suas possibilidades mas cada compromisso assumido é para ser cumprido. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente.


8. Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade. Sua função não é de tapar buracos e compensar carências. A ação voluntária contribui para ajudar pessoas e animais em dificuldade, resolver problemas, melhorar a qualidade de vida .


9. Voluntariado é uma ferramenta de inclusão social. Todos têm o direito de ser voluntários. As energias, recursos e competências de crianças, jovens, pessoas portadoras de deficiência, idosos e aposentados podem e devem ser mobilizadas.


10. Voluntariado é um hábito do coração e uma virtude cívica. É algo que vem de dentro da gente e faz bem aos outros. No voluntariado todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha.


Fonte: Portal do Meio Ambiente

Reciclagem do Lixo

O que é Lixo?

A Palavra lixo, deriva do termo latim lix, significa “cinza”. No dicionário, ela é definida como sujeira, imundície, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor.
De acordo com dados do Sebrae/1993, em Rio Branco são produzidas 251.573 toneladas de lixo por ano, sendo:
  • 14,5% de Papel
  • 12,8% de Metal
  • 8,7% de Vidro
  • 12,8% de Plástico
  • 49,8% de Matéria orgânica

É como se cada pessoa produzisse em média 500 gramas a 1kg de lixo por dia.

O Lixo orgânico é composto por restos de alguns organismos vivo, animal ou vegetal.
(Ex: sobras de comidas, folhas secas, etc.)

Lixo Inorgânico
É composto pelos materiais recicláveis (Ex: plásticos, papéis, vidros e latas)

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DO LIXO

Tecido de Algodão - 1 a 5 Meses
Corda - 3 a 4 Meses
Papel - 3 a 6 Meses
Cigarro - 1 a 2 anos
Chiclete - 5 anos
Madeira pintada - 13 Anos
Latas de Conserva - 100 Anos
Latas de Alumínio - 200 a 500 Anos
Plástico - 450 Anos
Vidro - + 1 Milhão de anos
Lixo Radioativo - Milhões de Anos
Pneu - Tempo Indert.


PROBLEMAS CAUSADOS PELO LIXO

* Poluição Visual
* Poluição do Solo
* A má destinação do lixo causa proliferação de ratos, baratas, moscas e mosquitos, que disseminam várias doenças como: dengue, malária, leptospirose, verminoses, doenças de pele.

Coleta Seletiva


O fundamento deste processo é a separação dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo, que é destinado a aterros ou usinas de compostagem.


Reciclagem

Na reciclagem, o lixo é tratado como matéria-prima que será reaproveitada para fazer novos produtos.
Vantagens da Reciclagem
· Diminui a quantidade de lixo que vai para os lixões,
· Poupa os recursos naturais
· Reduz a poluição
· Gera empregos

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Sopa Plástica!! Muito interessante e triste...



Dê um presente ao seu futuro
e aos seus descendentes

SEPARE LIXO ORGÂNICO


do LIXO RECICLÁVEL.


Um Oceano de plástico

Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.
Foto do vórtex

No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos. Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.

Ocean Plastic

O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.


Tartaruga deformada por aro plástico A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'. Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.


Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.





Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos. Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully



Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e principalmente nosso papel frente ao meio ambiente e a todos os seres vivos.

O dia em que a humanidade esgotou o produto global da Terra

O dia em que a humanidade esgotou o produto global da Terra
2/10/2008

Por Gaëlle Dupont

Na terça-feira, 23 de setembro de 2008, nada mudou no cotidiano dos terráqueos. Não houve nenhuma penúria nas lojas de alimentação, nenhum corte de água ou de eletricidade que fugisse do ordinário. Contudo, segundo os dirigentes da organização não-governamental canadense Global Footprint Network, um evento importante ocorreu em 23 de setembro.
Aquele foi o "Global Overshoot Day", literalmente "o dia da ultrapassagem do limite global". Isso significa que, entre os dias 1º de janeiro e 23 de setembro, a humanidade consumiu todos os recursos que a natureza pode produzir em um ano. A partir de 24 de setembro, e até o final do ano, a humanidade passou a viver, por assim dizer, acima dos seus meios. Para continuar bebendo, se alimentando, se aquecendo, se deslocando, ela passa a explorar de maneira excessiva o meio natural, e compromete com isso a sua capacidade de regeneração. Portanto, ela está reduzindo e comprometendo seu capital.
O "dia da ultrapassagem do limite global", uma imagem destinada a impressionar as mentes, foi inventado pelos criadores do conceito de "rastro" ecológico. Na esteira das conclusões da Cúpula da Terra, que foi realizada no Rio de Janeiro, em 1992, os universitários William Rees e Mathis Wackernagel elaboraram e testaram um método que permite medir o impacto das atividades humanas sobre os ecossistemas. Trata-se de quantificar as superfícies biologicamente produtivas necessárias para a construção de cidades e das suas infra-estruturas, para o fornecimento dos recursos agrícolas, aquáticos e florestais que nós consumimos, e ainda para a absorção dos resíduos que nós produzimos, inclusive o CO2 proveniente da combustão das energias fósseis.
A unidade de medição que é utilizada para calcular o "rastro" ecológico deixado por um indivíduo, uma cidade ou um país, é o "hectare global", cujas capacidades de produção e de absorção de resíduos correspondem à média mundial.
Segundo os cálculos da Global Footprint Network, as necessidades da humanidade começaram a exceder as capacidades produtivas da Terra em 1986. Desde então, em conseqüência do aumento da população mundial, a data na qual a humanidade esgota os recursos teoricamente produzidos em um ano vem ocorrendo sempre mais cedo. Em 1996, o nosso consumo ultrapassava 15% da capacidade de produção do meio natural, e o "dia da ultrapassagem" caía em novembro. Em 2007, a ultrapassagem ocorreu em 6 de outubro.
Disparidades
A ferramenta utilizada pela Global Footprint Network permite quantificar a evolução do consumo de recursos no decorrer do tempo, e sensibilizar a opinião para as conseqüências dos excessos da sua exploração. Ela autoriza igualmente fazer comparações entre regiões do mundo. Os habitantes dos Emirados Árabes Unidos apresentam o mais importante de todos os "rastros" ecológicos: cada habitante consome anualmente o equivalente de 12 hectares globais. Eles são seguidos de perto pelos americanos, com um coeficiente de 9,5 hectares por habitante. A França ocupa o 12º lugar deste ranking mundial, com um pouco menos de 6 hectares por habitante. Já, os habitantes do Bangladesh, da Somália e do Afeganistão são aqueles que apresentam o menor consumo de recursos em todo o mundo, com menos de meio-hectare por habitante.
*Tradução:* Jean-Yves de Neufville


Fonte: IBVA / Instituto Anima.
- Portal do Meio Ambiente

terça-feira, 30 de setembro de 2008

VI Simpósio Brasileiro de Meio Ambiente, Jornalismo e Educomunicação

VI Simpósio Brasileiro de Meio Ambiente, Jornalismo e Educomunicação


28 a 30 de outubro de 2008 SESC Vila Mariana

O International Institute of Journalism and Communication, o NCE- Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo, o SESC São Paulo, o Canal Futura e o Ministério do Meio Ambiente, com os apoios da Rádio Eldorado, da Rede CEP e da Revista Viração, realizam entre os dias 28 e 30 de outubro de 2008, no SESC Vila Mariana, o VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação.VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação A educomunicação, enquanto conceito e enquanto prática social, vem ganhando legitimidade, especialmente no Brasil e nos países da América Latina, como opção tanto para a melhoria das relações nos espaços educativos, como para a eficácia dos programas que utilizam a mídia de ensino, como comprovam os resultados de projetos desenvolvidos por universidades (o exemplo pioneiro do NCE/USP), pela mídia (a exemplo do Canal Futura), pelo poder público (a exemplo do MEC e das Secretarias de Educação de Estados e Municípios, de forma pioneira pela Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo – Educom.rádio) e por ONGs (como vem ocorrendo com a Rede CEP, em todo o Brasil).O campo do meio ambiente tem sido especificamente palco de práticas educomunicativas empreendedoras, sob inspiração do Sub-programa de Educomunicação Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente.Nesse sentido, o VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação se propõe retomar o tema, colocando-o em debate entre comunicadores, educadores e especialistas na área do meio ambiente, num esforço conjunto de um grupo de instituições, unindo universidade, setor público, setor privado e terceiro setor. O propósito é socializar as reflexões e experiências no campo da educomunicação socioambiental e refletir sobre os desafios que o meio ambiente e sua preservação apresentam para a mídia, para o ensino e para as práticas das organizações sociais. Para isso o Simpósio contará com conferências, mesa-redonda, atividades simultâneas e workshops ministrados por formadores de opinião, profissionais e especialistas da área.

Programação:

Dia 28 - Terça
8h – CREDENCIAMENTO
9h – ABERTURA SOLENE
Carlos Minc - Ministro do Meio AmbienteDanilo Santos de Miranda – Diretor Regional do SESC SPIsmar de Oliveira Soares – Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação - NCE/USPJoseph Chittilappilly – Secretário Geral do International Institute of Journalism - IIJCLúcia Araújo – Diretora Geral do Canal Futura
10h30 – CONFERÊNCIA
A Imprensa Brasileira e o Meio AmbienteNo primeiro momento, será apresentada uma visão panorâmica sobre a relação da mídia impressa brasileira frente ao desafio das mudanças climáticas, tendo como base pesquisa desenvolvida pela ANDI e a Embaixada Britânica no Brasil sobre o comportamento de 50 jornais de todo o país. Em seguida, será analisada a contribuição da radiodifusão, representada pela Rádio Eldorado, na cobertura do tema Meio Ambiente.
Veet Vivarta, Secretário Executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) Filomena Saleme, Jornalista da Rádio Eldorado

14h às 17h30 - ATIVIDADES SIMULTÂNEAS
Painel 1 - Meio Ambiente, Redes e Mobilização Cidadã O meio ambiente e a sustentabilidade por meio da prática de mobilização cidadã em espaços públicos, assim como a formação de redes envolvendo setores específicos da população como a juventude, os educadores ambientais e os pesquisadores do meio ambiente nas várias regiões do país.Moema L. Viezzer, Assessora da Itaipu BinacionalEduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, Titular da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Paulo - PMSP/SVMAPatrícia Otero, Integrante da ONG 5 Elementos e Facilitadora da Área de Educação e Comunicação da Rede Paulista de Educação Ambiental - REPEABruno Pinheiro, Educador Ambiental da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade - REJUMA Solange Gayoso da Costa, Professora do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia
Painel 2 – Jornalismo e Meio AmbienteAnálise sobre a prática da mídia e o papel dos profissionais da comunicação nos conflitos de interesses entre o poder público, as comunidades locais, a iniciativa privada e/ou os movimentos organizados em torno das questões ambientais.Vinicius Romanini, Professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São PauloHerton Escobar, Repórter da Editoria de Meio Ambiente do Jornal O Estado de São PauloMartha San Juan França, Diretora Editorial da Revista Horizonte Geográfico e Vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico - ABJCMaria Liete Alves Silva, Coordenadora da Rede Brasileira de Educação Ambiental - REBEALuiz da Motta, Assessor de Comunicação do Serviço Florestal Brasileiro/MMA
Workshop 1- Produção de Documentário sobre Meio Ambiente
Este workshop apresentará a metodologia desenvolvida para a elaboração de programas de televisão, voltados para o tema do meio ambiente, tomando como referência a produção do “Globo Ecologia”, da Fundação Roberto Marinho.Leonardo Menezes, Jornalista do Canal Futura e Responsável pelo Programa “Globo Ecologia”

Dia 29 - Quarta

9h – CONFERÊNCIA
Educomunicação Socioambiental
A conferência apresenta o conceito da educomunicação e de suas áreas de intervenção a partir das pesquisas em desenvolvimento no Brasil, em especial pelo NCE - Núcleo de Comunicação e Educação da USP. Destaca a contribuição que o movimento ambientalista tem dado para o surgimento e fortalecimento da prática educomunicativa e a viabilidade de sua inserção como política pública emergente.Ismar de Oliveira Soares, Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação - NCE/USP e membro do IIJC - International Institute of Journalism and CommunicationEliany Salvatierra, Professora da Fundação Casper Líbero e pesquisadora do NCE/USP
10h30 – MESA-REDONDA
Meio Ambiente: Na Comunidade, na Mídia e na Educação FormalTem como foco os esforços de instituições públicas como o Ministério do Meio Ambiente (Sub-Programa de Educomunicação Socioambiental), o Ministério da Educação (Programa de Educação Ambiental) e de organizações privadas, no sentido de formular referenciais e parâmetros para ações que contribuam para a especificação de modalidades de práticas educomunicativas. Lucia Anello, Diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente - DEA/MMAFrancisco Costa, Pesquisador do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente - DEA-MMARachel Trajberg, Coordenadora de Educação Ambiental do Ministério da Educação - MECAndré Trigueiro, Jornalista, Editor-Chefe do Programa “Cidades e Soluções” da Globo News e Comentarista da Rádio CBN

14h às 17h30 – ATIVIDADES SIMULTÂNEAS
Painel 3 - Práticas Educomunicativas em Meio AmbienteAbordagem na educação ambiental implementada pelos movimentos sociais, incluindo setores públicos que dialoguem com a população, ONGs e instituições culturais, na busca de metodologias específicas que contemplem o envolvimento de segmentos da população no trabalho educomunicativo.
Marcos Sorrentino, Departamento de Ciências Florestais, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ)Tereza Porto, Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio de JaneiroDaniel Raviolo, Sociólogo argentino e fundador da ONG Comunicação e Cultura – Fortaleza, que trabalha com jornais escolaresLílian de Carvalho Lindoso, Instituto Chico Mendes - Palmas (TO)Fabio Pena, Coordenador de Comunicação da ONG Saúde & Alegria – Santarém (PA)
Painel 4 – O Lugar da Educomunicação Socioambiental no EnsinoEnfoque no desenvolvimento da educação ambiental nos níveis de ensino superior, médio e fundamental, com o objetivo de trazer à luz referenciais e metodologias aplicadas à área do meio ambiente dentro do sistema educativo brasileiro.Regina Scarpa, Coordenadora Pedagógica da Fundação Victor CivitaSueli Furlan, Professora de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP) e Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam/USP)Patrícia Mousinho, Secretária-executiva da Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA/Goiás) Maria Cristina Telles, Fundação Bradesco – Departamento de Educação BásicaPaulo Lima, Editor da Revista Viração
Workshop 2 - Uso da Internet na Educomunicação Socioambiental com Crianças e AdolescentesO workshop se destina a socializar experiências de utilização das mídias digitais por crianças e adolescentes no campo da educação ambiental, tomando como referências programas educomunicativos implementados em escolas públicas.Débora Menezes, Jornalista, colaboradora do NCE/USP e Consultora de Educação Ambiental Josete Maria Zimmer, Professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental – EMEF Teófilo Benedito Ottoni, da Secretaria Municipal de Educação – SME/SP Carlos Mendes Lima, Presidente do Comitê Gestor da Lei Educom
Dia 30 – Quinta

9h – CONFERÊNCIA
Consumo Consciente para a SustentabilidadeA conferência abordará os fundamentos do conceito de “consumo consciente”, tendo como base as experiências educomunicativas em desenvolvimento pelo Instituto Akatu, identificando práticas que se mostram eficientes na educação do cidadão para que assuma sua parte na preservação do meio ambiente.Hélio Matar, Presidente do Instituto Akatu de Consumo Consciente
10h30 – MESA-REDONDA
Educação Ambiental e SustentabilidadeTem como foco o debate da Sustentabilidade como conceito irreversível e as formas pelas quais este vem sendo construído na prática. Análises a partir da perspectiva da mídia e de organizações sociais, como o PNUMA - Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Eda Tassara, Coordenadora do Laboratório de Psicologia Socioambiental e Intervenção do Instituto de Psicologia da USP – Presidente do IBECC – Instituto Brasileiro de Educação Ciência e Cultura / UNESCO, Comissão do Estado de São Paulo.Haroldo Mattos de Lemos, Presidente do Instituto Brasil PNUMA -Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e Professor da UFRJ e da Fundação Getúlio Vargas - FGV/RJ Suzane Machado Pádua, Presidente do Instituto de Pesquisas Ecológicas – IPÊFlávia Rossi, Instituto Chico Mendes, MMA

14h às 17h30 – ATIVIDADES SIMULTÂNEAS
Painel 5 – Meio Ambiente na Produção MidiáticaO painel volta-se para a presença da mídia impressa, audiovisual e digital, indagando sua contribuição para inserir na pauta da sociedade o tema do meio ambiente. Destaque às políticas editoriais voltadas ao setor e a atuação dos profissionais de área (jornalistas, fotógrafos, diagramadores e editores) no tratamento do tema.Eugênio Bucci, Professor de Jornalismo da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São PauloDébora Garcia, Supervisora de Conteúdo do Canal FuturaMarcelo Leite, Colunista da Folha de São PauloAdalberto Marcondes, Diretor Responsável pela Revista Digital Envolverde – Ambiente, Educação e Sustentabilidade Mathew Shirts, Diretor de redação da Revista National Geographic
Painel 6 – Meio Ambiente, Educomunicação e Responsabilidade Social Painel dedicado especificamente à área da responsabilidade social das corporações, com o objetivo de analisar a sensibilização do mundo empresarial às questões relativas ao meio ambiente.Denise Baena, Técnica do SESC SP e Educadora AmbientalMarilena Lino de Almeida Lavorato, Mais Projeto Organizadores do “Programa Benchmarking Ambiental”José Manoel Rodrigues, Coordenador de Comunicação – ReciclázaroSusanne Umnirski Gattáz, Coordenadora do projeto Eco-Curtas dos Institutos Goethe do Brasil Workshop 3 - Educomunicação nas políticas públicasO workshop se destina a socializar experiências de políticas públicas tanto no campo da mobilização (Coletivos Educadores) quanto no do uso da mídia rádio por crianças e adolescentes no campo da educação ambiental.Mônica Serrão, Vice-Diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente - DEA/MMAFrancisco Costa, Pesquisador do Departamento de Educação Ambiental - DEA/MMA)Márcia Rolemberg, Coordenadora de Educomunicação da Secretaria do Meio Ambiente, Projeto Nas Ondas do Ambiente, Rio de Janeiro.
ATIVIDADES PARALELAS
ECOCINE - Exibição de Documentários sobre Meio AmbienteDurante à tarde, serão exibidos documentários sobre meio ambiente do acervo do ECOCINE - Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos, produzidos por emissoras de TV e produtoras independentes. Curadora: Cineasta Ariane Porto
Atividades Educomunicativas durante o EventoDurante o Simpósio, um grupo de 100 adolescentes implementará a cobertura educomunicativa nas várias linguagens midiáticas (impressa, audiovisual e digital) das mesas redondas, painéis e workshops. Integram-se a esta cobertura o NCE/USP, o SESC Vila Mariana, o EducaRede, o Canal Futura, a Revista Viração, a Rádio Eldorado, a ONG Kinema, o Programa “Nas Ondas do Rádio” da Prefeitura Municipal de São Paulo e a FUNDHAS – Fundação Helio Augusto de Sousa, de São José dos Campos. O programa do evento identificará as escolas e organizações envolvidas, bem como os educomunicadores que coordenarão as ações.


Mais informações: www.sescsp.org.br
SESC Vila Mariana
Terça a sexta, das 9h às 21h30
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30
Fone: (11) 5080-3000/5080-3141

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Cordel “EDUCAÇÃO AMBIENTAL EI(S) A RIMA”

“Se o nosso comportamento
Em nada for alterado,
Vamos ter esgotamento,
Pois o mundo é limitado.
Todos são de opinião
Que o mundo tem que mudar
Mas com acomodação
Nada pode melhorar.
Mudança tem de existir,
E num tempo bem veloz,
Cada um mudando a si,
Que o mundo começa em NÓS!”


cordel “EDUCAÇÃO AMBIENTAL EI(S) A RIMA” Bartolomeu Leal de Sá

Reserva Extrativista Chico Mendes no Acre está virando pastagem

25/9/2008
Marta Salomon
"Sou o homem de um milhão de hectares", apresenta-se, sem exagero, José Carlos Nunes Silva, 43 anos. Ele é o único fiscal de um território de seis vezes o tamanho da cidade de São Paulo, a reserva extrativista Chico Mendes, no Acre.
Vinte anos depois do assassinato do líder seringueiro, símbolo da defesa da floresta, a área desmatada na unidade de conservação federal que leva seu nome cresceu 11 vezes e o gado, que não deveria estar lá segundo o projeto original, chega a quase 10 mil cabeças.
O desmatamento alcança 6,3% da área total, segundo o Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia). Apesar da queda recente no ritmo das motosserras, o percentual se aproxima do limite máximo de desmatamentoadmitido e -mais importante- coloca em xeque as chances de o extrativismo impedir o abate da floresta.
"É difícil controlar esse negócio; se não for com mão de ferro, isso tudo acaba", diz o fiscal. É tarefa dele conter as queimadas e, sobretudo, a pressão da pecuária, que arrasou a maior parte das seringueiras e dos pés de castanha que havia no entorno da Chico Mendes e pressiona suas fronteiras. Na reserva, o rebanho já conta com 8.431 cabeças, de acordo com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre, em levantamento feito a pedido da Folha.
O plano de manejo ainda em implantação tolera a abertura de apenas 15 hectares de floresta por família (o suficiente para 15 a 30 cabeças de gado), mas o cadastro de vacinação deste ano identificou criações com até 648 cabeças na reserva. O excedente está sujeito a confisco. Os responsáveis por irregularidades podem ser expulsos. Um cálculo preliminar estima que 15% dos ocupantes da reserva estejam nessa situação.
"Não vai ser fácil o ajuste", avalia Renato Ferreira Ribeiro, presidente da associação dos moradores e produtores da reserva Chico Mendes. "Alguns poucos não têm gado", diz.
Boi pirataO ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) reconhece na pressão da pecuária sobre unidades como a Chico Mendes, tanto uma alternativa de sobrevivência na floresta como resultado das dificuldades do Estado para zelar por áreas protegidas. "A gente sabe que tem muito boi pirata lá, até por causa da pobreza", afirma.
A criação de novas unidades de conservação é tema de divergências no governo. Minc, defensor da idéia, enfrenta a oposição dos ministros Reinhold Stephanes (Agricultura) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), coordenador do PAS (Plano Amazônia Sustentável). Essa oposição se dá em nome do suposto excesso de restrições ao agronegócio na região da Amazônia.
O baixo preço da borracha e a dificuldade de escoar a produção durante anos levaram quase ao abandono das árvores que Chico Mendes e outros seringueiros defendiam com seus próprios corpos, contra a ação de fazendeiros, nos chamados "empates" dos anos 70, uma forma pacífica de impedir os desmatamentos.
No ano passado, com a produção em declínio, o extrativismo na florestaamazônica foi responsável por apenas 4.000 das 110 mil toneladas de borracha natural produzidas no país. Outras 230 mil toneladas tiveram de ser importadas.
Salário mínimo"Da seringueira não se vive mais não, se não tem gadinho, não dá", justifica Creviano Pereira de Lima, cuja família mantém 100 cabeças de gado na colocação Gafanhoto.
Filho de ex-seringueiro, o rapaz não se anima, por ora, a abastecer a fábrica estatal de preservativos recém-inaugurada em Xapuri. Alega atrasos nos primeiros pagamentos de R$ 4,10 por quilo da borracha. Esse preço inclui o pagamento de R$ 0,70 por serviços ambientais.
Próximo do lugar onde Creviano caçava, com uma espingarda calibre 22, Domingo Florentino da Conceição corria para recolher o látex das seringueiras que havia cortado nas primeiras horas do dia. Ao final do mês, calcula Domingo, o "leite" extraído renderá cerca de um salário mínimo.
Dentro da reserva, o desmatamento ainda é menor do que fora. Entre os seis municípios que abrigam a Chico Mendes em seus territórios, apenas dois (Assis Brasil e Sena Madureira) registram índices de desmatamento inferiores aos 6,3% registrados pelo Sipam na reserva. Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), os municípios de Xapuri, Brasiléia, Rio Branco e Capixaba perderam entre 21% e 47% da floresta.
O abate de árvores já superou o limite legal de 10% no emblemático Seringal Cachoeira, cuja desapropriação foi o pivô do assassinato de Chico Mendes, em dezembro de 1988, a mando do antigo dono da área, Darly Alves da Silva. O presidente da associação dos moradores do Cachoeira, Raimundo Monteiro, atribui os 13% de desmatamento à "teimosia" dos assentados: "Gado tem bastante".
Tia de Chico Mendes, Cecília Teixeira, 82, ainda mora no assentamento. "Aqui e acolá cortam a árvore e vendem o leite, mas se vive mais é de plantação, vende uma cabecinha de gado, quase todo mundo cria", diz.


Fonte: REBIA Norte / Folha de S. Paulo / Evandro Ferreira.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

8º Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna





O Acre será a sede do 8º Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina. O evento acontecerá nos dias 01 a 05 de setembro, no auditório da Firb/FAAO, tendo como tema principal o "Manejo e Monitoramento de Fauna Silvestre em Florestas Tropicais".

A realização deste evento no Acre é de suma importância, em decorrência do crescente interesse registrado no Estado sobre aspectos relacionados à utilização da fauna silvestre com fins de subsistência e comercialização, bem como o potencial de uso da fauna silvestre como indicador de qualidade ambiental em áreas de extração de produtos florestais madeireiros e não-madeireiros.Em continuidade aos eventos anteriores, o 8º Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina permitirá aos manejadores, pesquisadores, professores, técnicos, estudantes, e outros profissionais avaliar técnicas, compartilhar conhecimentos e experiências sobre fauna silvestre e pesca, conservação e manejo, biodiversidade, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, entre outros aspectos.

Este Congresso Internacional facilitará, também, o processo de comunicação, contribuindo para uma maior integração entre os conhecimentos gerados e a realidade socioeconômica das populações humanas, principais beneficiárias da fauna silvestre enquanto fonte de alimento e renda.

As inscrições de projetos para o 8º Cimfauna serão individuais e únicas, podendo ser feitas através do site: http://www.cimfauna.com.br/. Ou no escritório do VIII CIMFAUNA na FAAO.

PROGRAMAÇÃO:


SEGUNDA-FEIRA 01/09

CREDENCIAMENTO

Sessão de abertura do 8º Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina - 8º Cimfauna


TERÇA-FEIRA 02/09

Mini-cursos

MESA REDONDA 1 e Apresentações Orais

MANEJO DE QUELÔNIOS E JACARÉS - manejo de caimanes en VenezuelaÁlvaro Velasco, Latin América and the Caribbean Crocodile Specialist Group - IUCNManejo de quelonios en PerúCláudia Véliz, Centro de Datos para la Conservación Universidade Nacional Agrária La Molina.

Manejo de quelônios no Brasil Juarez Carlos Brito Pezzuti, Universidade Federal do Pará - UFPAManejo de jacarés no Brasil George Henrique Rebêlo, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA

MESA REDONDA 2 e Apresentações Orais

MANEJO DE PEIXES - Manejo de Peces Ornamentales NativosGuido Miranda Chumacero, Wildlife Conservation Society - WCS-BoliviaManejo de PirarucuMarcelo Crossa, Consultor na área de ecologia aquáticaManejo de Pesca na Amazônia BrasileiraRenato Azevedo Matias Silvano, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGSCONFERÊNCIA IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE PLANOS DE MANEJO DE FAUNA SILVESTRE NO PERU Pablo Puertas, Wildlife Conservation Society.

Programação Cultural.


QUARTA-FEIRA 03/09

Mini-cursos

MESA REDONDA 3 e Apresentações Orais

CRIAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES EM CATIVEIRO COM FINS CONSERVACIONISTAS - Criação de répteis e anfíbios em cativeiro para conservaçãoAntônio Pacaya Ihuaraqui, Centro para la Conservación y el Manejo de Anfibios y Reptiles Centro - RAN/IBAMA Criação de primatas em cativeiro para conservaçãoCristina Saddy Martins, Instituto de Pesquisas Ecológicas - IPÊProgramas de crianza en cautiveiro y de reintroducción de pava aliblanca (Penelope albipennis) en PerúFernando Angulo Pratolongo, Asociacion Cracidae PeruCrianza en cautiveiro para la conservación de los mamíferos en EcuadorMedardo Tapia Román, Centro Fátima - Zanja Arajuno.

Mesa Redonda 4 e Apresentações Orais

CRIAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES EM CATIVEIRO COM FINS COMERCIAIS - Criação de abelhas indígenas sem ferrão com fins comerciais: potencialidades e restrições. Giorgio Cristino Venturieri, Embrapa Amazônia Oriental- Comercialización y produción de nandú (fortalezas, oportunidades, debilidades y amenazas). Joaquín Luis Navarro, Centro de Zoología Aplicada Universidad Nacional de Cordoba- Criação de psicitacídeos com fins comerciais: potencialidades e restrições Luiz Roberto Francisco, ZOOTEC - Empresa de Consultoria Ambiental- Crianza comercial de majaz y sajino en la Amazonía Peruana (fortalezas, oportunidades, debilidades y amenazas)Martha Rengifo Pinedo, Centro Piloto de Zoocría de Fauna Silvestre para La Amazonía Peruana - Universidad Nacional de la Amazonía Peruana.

CONFERÊNCIA CRIAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES EM CATIVEIRO - UMA ALTERNATIVA À CRESCENTE PRESSÃO DE CAÇA E DESMATAMENTO NAS FLORESTAS TROPICAIS. Selene Siqueira da Cunha Nogueira, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Programação Cultural.


QUINTA-FEIRA 04/09

Mini-cursos

PAINÉIS

MESA REDONDA 5 e Apresentações Orais

MONITORAMENTO DE ANIMAIS SILVESTRES - Monitoreo de la fauna nativa en la región Tropical AndinaErwin Palácios, Conservacion Internacional CI.- Monitoreo de aves y mamiferos terrestres en la Amazonía EcuatorianaJaime Francisco Guerra, Estación de Biodiversidad Tiputini Universidad San Francisco de Quito - Monitoramento de fauna em áreas de exploração de BauxitaUlisses Galatti, Museu Paraense Emílio Goeldi- Monitoramento de animais silvestres: a experiência do PPBIO Willian Magnusson, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPACONFERÊNCIA A EXPERIÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE CONSERVAÇÃO E MANEJO DA FAUNA SILVESTRE (ALCOM) Bibiana Gómez Valencia, Asociación Latinoamericana de Conservación y Manejo de Vida Silvestre - ALCOM

Programação Cultural.


SEXTA-FEIRA 05/09

Mini-cursos

MESA REDONDA 6 e Apresentações Orais.

MANEJO COMUNITÁRIO DE ANIMAIS SILVESTRESManejo Comunitário de Mamíferos: a experiência com Índios Parakanã. Cláudio Emídio Silva, Doutorando da Universidade Federal do Pará - UFPA/Museu Paraense Emílio Goeldi + um representante da comunidade Parakanã. Manejo de lagarto (Caiman yacare) Wendy R. Towsend, The Field Museum y Sr. Alcides Ojopi representante Indígena Baures. Metodologia PESAEduardo Amaral Borges (Cazuza) ONG Pesacre e Sr. José Francisco Pinheiro da Costa representante da comunidade São Salvador Investigación participativa para complementar los métodos académicos con el conocimiento Cofán sobre la distribución de la fauna silvestre de Zábalo, Reserva de Producción Faunística Cuyabeno Carlos Urgilés, Instituto para la Conservación y Capacitación Ambiental (ICCA) y Sr. Anibal Crioulo de la Comunidad Cofán de Zábalo.

MESA REDONDA 7 e Apresentações Orais

GENÉTICA E CONSERVAÇÃO - Genética y Conservación de Grandes Carnivoros Neotropicais en Colômbia Dr. Manuel Ruiz-Garcia, Pontificia Unversidad Javeriana - Genética e conservação de primatas Horácio Schneider - Universidade Federal do Pará - UFPA - La utilización de la genómica comparativa en el estudio de la vida silvestre sud americana. Warren Johnson, Laboratory of Genomic Diversity National Cancer Institute NCI

MESA REDONDA 8 e Apresentações Orais

DOENÇAS TRANSMITIDAS PELA FAUNA SILVESTRE - Doenças Transmitidas por Animais Silvestres: Os Estudos Realizados pela Fiocruz na Floresta Estadual do Antimary, Acre Arlindo Serpa, Fundação Oswaldo Cruz - Transmisión de Enfermedades entre la Fauna Salvaje y la Doméstica Christine Fiorello, VCA Aurora Animal Referral - Enfermedades de la Fauna Salvaje de Interés Actual en los Países de América Latina Luis Samartino, Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria - INTA - Patologia de Primatas Mantidos em Cativeiro Alcides Pissinatti, Centro de Primatologia do Rio de Janeiro.

CONFERÊNCIA FAUNA SILVESTRE COMO INDICADOR DE QUALIDADE AMBIENTAL EM ÁREAS SOB MANEJO FLORESTAL Cláudia de Barros e Azevedo Ramos, Serviço Florestal Brasileiro - SFB.

SESSÃO DE ENCERRAMENTO E HOMENAGENS.


EVENTOS SIMULTÂNEOS

Oficina - IMPACTO DO MANEJO FLORESTAL SOBRE A FAUNA

Encontro - V ENCONTRO DE MANEJADORES DE FAUNA SILVESTRE DO ACRE.


MINI-CURSOS

Conservação e Criação de quelônios amazônicos, Daniely Félix , Doutoranda UFRJ e Valmir Ribeiro, Empresário.

1. Acesso ao conhecimento tradicional associado aos recursos faunísticos, Rosa Miriam, Embrapa Sede

2. Técnicas de monitoramento de mamíferos silvestres, Armando Calouro, Universidade Federal do Acre - UFAC

3. Criação de animais silvestres em cativeiro - a experiência do Programa Caboclinho da Mata, Vânia Ribeiro, Universidade Federal do Acre - UFAC

4. Criação racional de abelhas indígenas sem ferrão, Giorgio Venturieri, Embrapa Amazônia Oriental

5. Métodos em Manejo de anfíbios e répteis, Reginaldo Machado, Universidade Federal do Acre - UFAC

6. Práticas de educação ambiental para escolas, parques, praças e zoológicos, Mário Borges da Rocha, Zoológico de São Paulo

7. Ecologia e métodos de amostragem de répteis squamata, Paulo Bernardo, Universidade Federal do Acre - UFAC

8. Criação de peixes, Júlio Rezende, IBAMA - Acre

9. Doenças transmitidas por animais silvestres, Milton Thiago Mello, Instituto Milton Thiago de Mello - iMTM

10. Aplicação do sistema de Posicionamento Global (GPS) na coleta de dados, Evandro Orfanó, Embrapa - Acre

11. Estimando la ocupacion de especies silvestres por el uso de muestras repetidas de la presencia/ausência, Dan Thornton, Universidade da Florida.


TEMAS PARA PAINÉIS E APRESENTAÇÕES ORAIS

1 - Conservação e manejo ex-situ;

2 - Conservação e manejo in-situ;

3 - Pesquisa biológica aplicada ao manejo;

4- Pesquisa socioeconômica aplicada ao manejo;

5 - Ferramentas e métodos para conservação e o manejo;

6 - Critérios e indicadores para o manejo sustentável de fauna;

7 - Conservação, uso e manejo de fauna por comunidade;

8 - Tráfico de fauna silvestre;

9 - Espécies introduzidas e espécies pragas;

10 - Impactos do Manejo Florestal sobre a Fauna;
11 - Educação, política e legislação.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Organismos federais emitem alerta sobre crimes ambientais

Ofício-circular adverte sobre a proibição do uso de fogo em florestas e outros tipos de vegetação

O Ministério Público Federal, a Polícia Federal e o Ibama emitiram ofício-circular alertando para complicações penais a quem pratica queimadas em pastos, florestas e matas. Cópia deste documento foi remetida à Prefeitura de Rio Branco para divulgação no âmbito do Município.
Ele adverte sobre as penalidades previstas para estes tipos de delitos. O primeiro ponto a ser observado trata do Artigo 27, da Lei 4.771/65, que “proíbe o uso de fogo em florestas e demais formas de vegetação”. O segundo faz menção ao Artigo 41, da Lei 9.605/98, que atribui pena de reclusão de dois a quatro anos e de multa, para quem praticar crime de incêndio em floresta ou em mata.Em um trecho do documento, o alerta é o de que “se aliado à queima (...) houver dano à vida, à integridade física e ao patrimônio de outras pessoas, o autor será punido de acordo com o (...) Código Penal, devendo cumprir pena de quatro a oito anos de reclusão, mais multa”.Segundo a circular, assinada pelo procurador da República no Acre, Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, pelo superintendente da Polícia Federal, Luiz Cravo Dórea e por Anselmo Alfredo Forneck, superintendente do Ibama no Acre, “destruir ou danificar florestas ou demais formas de vegetação natural gera multa de R$ 5 mil a R$ 50 mil por hectare ou fração, enquanto que o uso desautorizado de fogo em áreas agropastoris gera multa de R$ 1 mil por hectare ou fração”.Já o delito de desmate, de destruição e de danificação ou exploração de área de reserva legal ocasiona multa de R$ 5 mil por hectare ou fração, ou de R$ 500 por hectare ou fração, quando ocorrer desmate fora da reserva legal, mas sem licença concedida por órgão ambiental competente.Na parte final, o procurador e os dois superintendentes enfatizam que “as queimadas geram poluição do ar e danos graves à saúde humana” e ressaltam que “o objeto do presente ofício será fiscalizado presencialmente e a distância, por meio de satélites que orbitam” sobre as propriedades.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Congresso internacional no Acre

O 8º Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina – CIMFAUNA acontecerá dos dias 01 a 05 de setembro em Rio Branco , Acre, no auditório da FAAO. O evento vai contar com 48 especialistas de renome internacional em animais silvestres.
O objetivo geral é discutir, avaliar e difundir os avanços sobre o manejo e o monitoramento de fauna silvestre, permitindo aos congressistas compartilharem conhecimento e experiências para conservação e manejo.
A realização deste evento no Acre é de suma importância, em decorrência do crescente interesse registrado no Estado sobre aspectos relacionados à utilização da fauna silvestre com fins de subsistência e comercial, bem como o potencial de uso da fauna silvestre como indicador de qualidade ambiental em áreas de extração de produtos florestais madeireiros e não-madeireiros.
Criado em 1992 em Belém, PA, o evento ocorre a cada dois anos, sendo realizado em vários paises da América Latina, entre eles: Peru, Bolívia, Paraguai, Colômbia e pela terceira vez no Brasil.
Durante o evento serão realizadas 04 conferências, 08 mesas redondas com palestras temáticas, 12 mini-cursos, programação cultural com artistas da região e acontecerá simultaneamente a Oficina de Impacto do manejo florestal sobre a fauna.
O congresso irá movimentar em torno de 1,5 milhões de reais entre passagens, hospedagem e gastos gerais, o público esperado é cerca de 500 pessoas.

O Site do Congresso já foi visitado por mais de 8.600 pessoas de 28 paises diferentes, as inscrições estão abertas até o dia 01 de setembro e são feitas pelo site www.cimfauna. com.br.

VALORES DAS INSCRIÇÕES DE OUTROS ESTADOS E PAISES

Estudantes graduação R$ 230,00
Estudante de pós-graduação R$ 330,00
Profissionais R$ 450,00

VALOR ESPECIAL PARA ESTUDANTES DO ACRE

Estudantes de graduação e pós-graduação R$ 200,00 até o dia 30 de agosto na Secretaria do Congresso, localizado na Avenida Antônio da Rocha Viana S/N Horto Florestal.
MINI-CURSOS

Com o apoio do Sistema CFbio e CRBio
R$ 25,00.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Preparatória para o Fórum Nacional das Mulheres Indígenas – 2009

Passado, Presente e Futuro: Mulheres Fortes e Unidas Preparatória para o Fórum Nacional das Mulheres Indígenas – 2009

À primeira impressão, um tímido encontro. Aos poucos foram chegando e já não havia lugar naquela mesa reservada a dez ou doze pessoas na sala de reunião do UNIFEM. Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher. Com papel, caneta, notebooks e os adereços que simbolizam a força de cada etnia, as representantes das diversas organizações indígenas no Brasil chegaram à sede da agência da ONU, em Brasília, para a preparatória do Fórum Nacional de Mulheres Indígenas programado para meados de 2009. Organizadas pela Rede GRUMIN de Mulheres Indígenas, nesse primeiro momento para um debate sobre a realização do Fórum Nacional, as vozes femininas começaram a ecoar. Elas discutiram sobre a inserção da mulher indígena no mercado de trabalho, sobre saúde e educação; sobre a violência e o preconceito sofrido ainda hoje; trouxeram suas próprias experiências e seus exemplos de conquista (a exemplo do movimento pela consciência negra) e compartilharam informações sobre a luta no dia-a-dia das "parentes", dentro das comunidades e na batalha urbana.
Como resultado dessa Preparatória, do Fórum Internacional da Mulher Indígena, abril de 2008/Lima-Peru, da Mesa de Trabalho de Itaipu- RJ/maio de 2008, formou-se a Comissão Executiva para a realização do Fórum, em 05 de agosto de 2008 com representação da Coiab, Inbrapi, Grumin, Conami, Apoinme, Instituto Kaigang, Warã e se consolidou o intercâmbio entre as organizações de mulheres indígenas com a criação do Blog temático e a abertura de um grupo de discussões no sistema yahoo:
http://br.groups.yahoo.com/group/forumnacionaldamulherindigena/
Outro aspecto a ser estudado foram os aportes financeiros para a infraestrutura de qualquer ação em prol das mulheres, sejam elas indígenas ou não. "A questão de gênero não está sendo considerada na prática", observa Eliane Potiguara, organizadora da Preparatória pelo GRUMIN, ao alertar para a necessidade de articulação entre as organizações indígenas no momento de captar recursos junto aos órgãos competentes. Uma das questões mais importantes para o sucesso do Fórum em 2009, segundo Eliane, é o envolvimento integrado das organizações: "como unir esforços, iniciativas, pessoas e como captar recursos em cada região?". Por enquanto, algumas foram apoiadas pelo Unifem, outras vieram por si próprias (sua organização ou seus recursos) e algumas chegaram a Brasília depois de muita estrada, sem nenhum suporte financeiro, como foi o caso da representante do povo Kaingáng, Ângela Kaingáng, que enfrentou mais de 30 horas numa viagem de ônibus, para participar do encontro. "Se não fosse a dificuldade financeira estaríamos muito mais organizadas", afirma Ângela ao fazer um alerta: "Nossa responsabilidade está crescendo a cada dia!".
Segundo Maria Inês Barbosa, do Programa Gênero, Raça, Etnia e Pobreza da UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher), que abriu o encontro "Cunhã-Uasu Muacasáua - MULHERES FORTES E UNIDAS" é preciso ter consciência de que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, fato que se torna ainda mais evidente se for analisado sob a ótica racial e étnica. Especialmente sobre a violência contra a mulher, Maria Inês lembra que na trajetória da herança cultural feminina existem "marcas que devem servir de força e reflexão".
Único homem a participar entre as mulheres, o escritor Cristino do NEARI (Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas) trouxe a boa nova das negociações com a UERJ para a implementação da 1ª Universidade Indígena do país, entre outras ações. Ele reafirma a necessidade de registro e formação de conhecimento para a valorização da luta feminina indígena, o que é confirmado por Silvia Wajãpi, ao evidenciar especialmente a problemática da inserção das crianças indígenas nas escolas urbanas e sua luta por oportunidades equiparadas. Maria Miquelina Tukano e Mirian Terena lembram que a luta não traz benefícios apenas para uma comunidade ou uma representação dos povos indígenas. Aparecida Bezerra e Ceiça Pitaguary trouxeram de suas comunidades exemplos do engajamento político e social de suas comunidades.
A representante do povo Funiô, Maria Aureni, fez um desabafo em seu depoimento: "Minha mãe me criou com a intenção de lutar, com a voz que ela não teve, mas nossa trajetória tem rendido muito choro e muitos calos", conta Aureni. Trazendo a mesma herança de luta, Fernanda Jófei Kaingáng, do Instituto Indígena Brasileiro para a Propriedade Intelectual reverencia, na figura de Ângela Kaigang, o conhecimento de seu povo e, também lamenta o descaso diante da riqueza cultual dos povos indígenas: "eu cresci vendo esse processo e infelizmente não estamos conseguindo enfrentar a situação. Estou ao lado de uma das maiores especialistas em nutrição Kaingáng , enquanto muitas crianças estão morrendo de fome", lamenta Fernanda ao relembrar a necessidade de união das mulheres em prol das futuras gerações. Por isso, no próximo mês de setembro, essas "Mulheres Fortes e Unidas" se encontram, novamente em Brasília, para formalizar e fazer um levantamento do que já tem sido trabalhado para o fórum de 2009. Enquanto isso, a discussão continua online e por telefone.
Acompanhe e participe!
Texto: Ana Inês - Repórter Free
reporterfree@gmail.com
anaines.free@gmail.com
61-8476 3254
Membros da Comissão Executiva Coiab, Inbrapi, Grumin, Conami, Apoinme, Warã e Instituto kaigang
Enquanto não temos o telefone do secretariado, estamos disponibilizando, gentilmente, esse telefone temporário para maiores contatos: (021) 2577-5816 e (021)9335-5551.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

VI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE EDUCOMUNICAÇÃO

Acontece de 28 a 30 de Outubro o VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação no SESC Vila Mariana de São Paulo. O encontro terá a participação de educomunicadores de todo Brasil, que discutirão temas atuais de grande relevância social a serem trabalhados nos meios de comunicação e massa, os principais eixos serão: Sociedade Midiática e Meio Ambiente , uma proposta para os comunicadores; A imprensa Brasileira e o Meio Ambiente; Educomunicação Socioambiental; e Consumo Sustentável. Abaixo a programação detalhada do VI Simpósio.
PROGRAMAÇÃO DO VI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE EDUCOMUNICAÇÃO
28 de outubro (terça-feira)
8 h - Recepção dos participantes.
9 h - Abertura Solene.
10h- Conferências:1º- Sociedade Midiática e Meio Ambiente, uma proposta para os comunicadores;2º- A Imprensa Brasileira e o Meio Ambiente.
12h30 - Atividades cênicas e musicais.
14h -17h30 - Atividades simultâneas:Painéis :1 - Meio ambiente, redes e mobilização cidadã;2 - Ética jornalística, conflito de interesses e meio ambiente.Workshops:1º- Os Coletivos Educadores e a educomunicação;2º- Produção de documentários sobre o meio ambiente.Documentários do Canal Futura sobre Meio Ambiente.
29 de outubro (quarta-feira)
9 h – Conferência: Educomunicação Socioambiental
10h30 – Mesa Redonda:Construindo os referenciais para a prática da Educomunicação Socioambiental.12h30 - Atividades cênicas e musicais.
14h - 17h30 - Atividades simultâneas:Painéis :3- O lugar da educomunicação socioambiental no ensino;4- Práticas educomunicativas em meio ambiente.Workshops:3º - Uso da Internet na educomunicação socioambiental com crianças e adolescentes;4º - Produção de documentários do meio ambienteDocumentários do Canal Futura sobre Meio Ambiente.
30 de outubro (quinta-feira)
9h - Conferência: Consumo sustentável.
10h30 - Mesa Redonda: Meio Ambiente, Educomunicação e Responsabilidade Social Corporativa.
12h30 - Atividades cênicas e musicais.
14h -17h30 - Atividades simultâneas:Painéis:5- Meio Ambiente na produção midiática;6- Meio Ambiente, Educomunicação e Responsabilidade Social CorporativaWorkshops:5º - O potencial do rádio-escola na educação socioambiental; 6º- Uso da produção midiática na educação ambiental.
18h - Encerramento e aprovação do documento final.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

II ENCONTRO DO ÓRGÃO GESTOR DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM AS REDES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MALHA DA REBEA

Para dar continuidade à interlocução entre as redes de educação ambiental e o Órgão Gestor, especialmente na conjuntura de adiamento da realização do VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, que ocorrera em junho de 2009, os Ministérios do Meio Ambiente e da Educação e a Rede Brasileira de Educação Ambiental, estão propondo a realização do “II Encontro do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental com as Redes de Educação Ambiental”, por meio do qual se pretende avaliar os avanços obtidos desde 2005, definir as formas de interlocução entre o Órgão Gestor da PNEA e as Redes de Educação Ambiental e aprimorar a articulação entre as Redes de Educação Ambiental para a implementação da PNEA.

DATA:
03 a 07 de setembro de 2008
- Chegada dia 03 de setembro
- Retorno dia 07 de setembro

Local:
Brasília (endereço a definir)

Participantes:
O público total de participação será no máximo 120 pessoas. As vagas de participação são destinadas a 02 (dois) membros de cada Rede da Malha da ReBEA. Os critérios para a escolha dos membros que participarão do Encontro estão sobe a responsabilidade de cada Rede.

Objetivos:
Resgate e fortalecimento das identidades das redes estaduais, municipais, locais ou temáticas de educação ambiental;
Levantar as conquistas e dificuldades que as redes enfrentam no dia-a-dia;
Repensar a(s) identidade(s) da Rede Brasileira de Educação Ambiental (ReBEA);
Repensar/definir o modelo atual da secretaria executiva da ReBEA;
Definir como cada rede irá participar na realização do VI Fórum Nacional de Educação Ambiental;
Revisar o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global;
Pactuação de compromissos entre as Redes de Educação Ambiental e o Órgão Gestor da PNEA, por uma gestão compartilhada da educação ambiental e instituição de um Sistema Nacional de Educação Ambiental (SISNEA);
Definição sobre o apoio das Redes e sua colaboração e participação no processo de realização da III Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Programa Planeta Acre - O meio Ambiente Agradece!

Planeta Acre é o nome do mais novo programa radiofônico do Sistema de Meio Ambiente e Território do Acre - SISMAT, que é composto pelos órgãos ambientais do Estado, Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA, Instituto de Meio Ambiente do Acre-IMAC e Instituto e Terras do Acre - ITERACRE, conta também com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMEIA e da Rádio Difusora Acreana através do Sistema Público de Comunicação.
O programa visa levar informações a população acreana, acerca das ações e atividades desenvolvidas pelos órgãos ambientais do Estado e prefeituras, bem como ações de outras instituições em prol do meio ambiente. Tem também como finalidade, utilizar-se deste importante meio de comunicação, que faz parte do cotidiano dos acreanos e acreanos, para difundir a Educação Ambiental no Estado buscando sensibilizar e convidar o cidadão a ser um colaborador e defensor do meio ambiente.
O programa estreou no dia 11 de Julho e será transmitido através das ondas da Rádio Difusora Acreana todas as sextas-feiras de 14h00minh as 14h30minh.
Programa Planeta Acre - O meio Ambiente Agradece!

terça-feira, 15 de julho de 2008

VIII Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre - CIMFAUNA

Acontecerá em Rio Branco, de 01 a 05 de Setembro, o Oitavo Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina. Tendo como tema principal o Manejo de monitoramento de Fauna Silvestre em Florestas Tropicais.
Este congresso além de facilitar o processo de comunicação, contribuindo para uma maior integração entre os conhecimentos gerados e a realidade socioeconômica da população humana e principalmente da fauna silvestre enquanto fonte de alimento e renda permitirá também aos manejadores, pesquisadores, professores, técnicos, estudantes, e outros profissionais e pessoas interessadas, avaliar técnicas, compartilhar conhecimento e experiências sobre fauna silvestre e pesca, conservação e manejo, biodiversidade, meio ambiente, desenvolvimento sustentável dentre outros aspectos relevantes no que diz respeito ao tema. Participe é uma oportunidade única de interagir sobre esse tema tão importante para a nossa região e de conhecer pesquisadores de todo o Brasil e América Latina.
Inscrições na secretaria do VIII CIMFAUNA que fica na Escola de Meio Ambiente do Horto Florestal das 8h às 12h e das 14h às 16h. Maiores informações pelo fone (68) 3228-2377e-mail: viiicimfauna@gmail.com ou visite o site do CIMFAUNA - WWW.cinfauna.com.br.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Parque Chico Mendes, a "Expoacre" fora de época

Volume de visitas nos fins de semana aumenta consideravelmente após reforma


Pelo menos 10 mil pessoas circularam pelo Parque Chico Mendes no último fim de semana. Aos domingos, o lugar já está sendo considerado uma verdadeira “Expoacre”.
“Desde 2005 as visitas têm aumentado e depois da reforma, então, não estamos tendo condições de comportar todos os carros no estacionamento. Estão deixando do lado de fora”, comenta Joseline Guimarães, administradora do Parque.
Em 2005, 96 mil pessoas passaram pelo local. No ano seguinte, 150 mil visitantes foram registrados e 158 mil em 2007. Em 2008, este número só será menor porque o Parque fechou para o público durante quatro meses em virtude das obras.
Segundo Joseline, após a reabertura, as visitas aos sábados, que costumavam ser menos numerosas, agora se equipararam as de domingo. “E as de domingo são iguais as da Expoacre”, afirma. “Em um único dia, o vendedor de água de coco fez R$ 200”. Volume de visitas nos fins de semana aumenta consideravelmente após reforma
Pelo menos 10 mil pessoas circularam pelo Parque Chico Mendes no último fim de semana. Aos domingos, o lugar já está sendo considerado uma verdadeira “Expoacre”.
“Desde 2005 as visitas têm aumentado e depois da reforma, então, não estamos tendo condições de comportar todos os carros no estacionamento. Estão deixando do lado de fora”, comenta Joseline Guimarães, administradora do Parque.
Em 2005, 96 mil pessoas passaram pelo local. No ano seguinte, 150 mil visitantes foram registrados e 158 mil em 2007. Em 2008, este número só será menor porque o Parque fechou para o público durante quatro meses em virtude das obras.
Segundo Joseline, após a reabertura, as visitas aos sábados, que costumavam ser menos numerosas, agora se equipararam as de domingo. “E as de domingo são iguais as da Expoacre”, afirma. “Em um único dia, o vendedor de água de coco fez R$ 200”.
Trilhas – Agora em julho, a estimativa é que o número de turistas também aumente, em virtude das férias. “Eles fazem muita trilha aqui. Ainda este mês, tivemos visitantes do Rio Grande do Sul, da Bolívia e do Peru. Até o embaixador da Coréia Pak Hyok nos fez uma visita”, orgulha-se a administradora.
Para fazer trilha no Parque Chico Mendes é preciso agendar com antecedência, assim como turmas escolares que quiserem fazer uma visita orientada. Por enquanto, as lanchonetes estão sendo improvisadas em três boxes, administrados pela Economia Solidária. “Mas teremos uma praça de alimentação e vamos fazer uma enquete para saber o que os visitantes gostariam de comer no Parque”, revela Joseline.

Serviço Parque Chico Mendes
Aberto de terça a domingo
Das 7h às 17h
Taxa: R$ 1
Agendamentos: (68) 3221-1933 / 3221-0691

terça-feira, 24 de junho de 2008

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Revitalização do Horto Florestal de Rio Branco

O Horto Florestal constitui-se de um parque urbano, com 17 hectares, situado à Av. Antônio da Rocha Viana, no bairro Vila Ivonete, localizado a 5 km do centro da cidade de Rio Branco, às margens do Igarapé São Francisco.
A sua vegetação é composta por mata secundária em vários estágios de regeneração, sendo uma parte nativa e outra reflorestada possuindo inúmeras espécies como: seringueira, castanheira, açaí, bacaba, mangueira, cupuaçu, cedro, pau d’arco e outras que compõem a flora Acreana.
O Horto Florestal instala o viveiro Manoel Cavalcanti, responsável pelo paisagismo dos espaços públicos de nossa cidade, além da recuperação de espaços degradados e a revitalização de matas ciliares.
Nele se encontra a Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMEIA, órgão municipal que tem como função implementar a Política Municipal de Meio Ambiente. Ela é composta pelos seguintes setores: Departamento de Gestão de Controle Ambiental composto pela Gerência de Resíduos Sólidos, Gerência de Planejamento e Controle Ambiental e pelo Departamento de Gestão de Espaços Públicos e Educação Ambiental composto pela Gerência do Parque Ambiental Chico Mendes, Divisão do Horto Florestal, Divisão de Paisagismo e Escola de Educação Ambiental.
A Escola de Escola de Educação Ambiental – EAHFLOR, também encontra-se localizada no Horto Florestal e atualmente desenvolve os seguintes subprojetos: Agenda Ambiental da Administração da Prefeitura Municipal de Rio Branco - A3PMRB, Catar - Lixo e Cidadania, Formação de Educadores Ambientais Populares e Difusão da Cultura Ambiental, através dos quais atende todos os bairros de Rio Branco.
O Horto oferece espaços para a realização de eventos como: Conferências, Seminários, Oficinas, Fóruns, Congresso e outros eventos afins. Disponibiliza ainda à população, quadras de vôlei, campo de futebol, local para ginástica, pista de Cooper, playgraud, áreas de recreação para lazer e trilhas ecológicas.
Esta área também pode ser utilizada para experimentação científica, paisagismo, bem como à visitação, lazer, turismo, além de atividades de educação ambiental e pesquisas científicas.
A obra de Revitalização do Horto Florestal faz parte da grande obra de construção do Parque do Igarapé São Francisco, que abrange o trecho entre o Horto Florestal e a Av. Getúlio Vargas e cujo valor é de R$ R$ 7.052.462,66, sendo R$ 1.459.332,53 contrapartida da PMRB.

  • Duração da obra de reforma do Horto: 6 meses

  • Empresa contratada: ETEMGE

Principais ações:

  • Recuo do muro existente e construção de gradil dando maior visibilidade ao espaço interno do Horto;

  • Separação da entrada de veículos e de pedestres, ficando a nova entrada para pedestres na esquina da Av. Antônio da Rocha Viana, demarcada por um grande pórtico de acesso;

  • Construção de nova calçada em placas de concreto e criação de novas vagas de estacionamento;

  • Nova iluminação, destacando o paisagismo existente com iluminação indireta e postes modelo Centurione;

  • Reforma dos equipamentos de ginástica existentes e construção de novo espaço para equipamentos de ginástica;

  • Urbanização do entorno do açude com a construção de um deck para pedalinhos, pista de Cooper e passarela sobre o açude;

  • Pavimentação em tijolos do acesso para os veículos;

  • Instalação de novos bancos e lixeiras.

Lançamento do Programa de Educação Ambiental do Horto Florestal

Junto à inauguração das obras de revitalização do Horto Florestal, que acontecerá nesta quinta -feira dia 26 de Junho de 2008, será lançado também o programa de Educação Ambiental que atenderá visitantes, turistas, grupos escolares, universidades, idosos dentre outros com as seguintes atividades:

Ø Teatro

  • Espetáculos;

  • Contação de histórias;

  • Mímicas.

Ø Caminhada nas trilhas

  • Visitas orientadas.

Ø Jogos e Brincadeiras

  • Quebra-cabeça;

  • Forca educativa;

  • Jogo da bola, resposta ou mico!

  • Competição nas trilhas.

Ø Leitura - Ecoteca

  • Dentro e Fora

Ø Oficinas

  • Papel reciclado

  • Educação Ambiental

Ø Cinema Ambiental

  • Filmes e documentários

AGENDE-SE:
Site: http://www.riobranco.ac.gov.br/
Blog: blograea.blogspot.com
Telefone: 3228-2377
E-mail: hflorestal@gmail.com

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