quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Acre expõe políticas públicas e práticas ambientais em um congresso nacional

I Congresso da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Meio Ambiente reúne mais de 500 participantes de todo país.
Dirigentes, gestores, técnicos e assessores jurídicos dos órgãos estaduais de meio ambiente de todo país se reuniram no I Congresso da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Meio Ambiente - Abema, que ocorreu em São Paulo na semana passada.

A reunião da Abema tem como objetivo constituir um fórum comum de discussão técnico-científica e de debate entre profissionais de meio ambiente e áreas afins. Assim promovendo a troca de experiências por meio de discussões entre os estados referentes às questões ambientais e pela difusão sobre as estratégias de aplicações da gestão ambiental.

Paralelamente ao congresso, foi realizada a Feira de Boas Práticas dos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente, na qual a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre expôs os produtos que estão sendo desenvolvidos e aplicados no estado, entre eles: a Política de Valorização do Ativo Ambiental, cartilhas de educação ambiental, jogos ambientais, o plano de recursos hídricos e a cartilha de Chico Mendes.

A Feira dá visibilidade aos projetos e práticas existentes nos estados. Mas um dos pontos interessantes são as relações que podem ser estabelecidas com gestões que apresentam experiências positivas” explica o representante da Sema, Ricardo Melo.

O congresso propiciou um nivelamento político, técnico e institucional. Para o presidente da Abema, Cláudio Langone, a ação dos estados influi diretamente no cenário ambiental do país e só com um evento dessa dimensão se torna possível enxergar a importância da integração para o processo de desenvolvimento das questões ambientais e da participação nas discussões dos problemas enfrentados pelo Brasil em relação à temática ambiental.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Fórum Amazônia Sustentável

O Fórum Amazônia Sustentável acontece no Horto Florestal, em Rio Branco, nos dias 12 e 13/08. O Tema do evento é "Serviços ambientais e REDD" e o objetivo é ampliar as discussões sobre REDD, e possibilitar a participação de populações tradicionais, indígenas, seringueiros e segmentos locais (governo, sindicatos, formadores de opinião, entre outros).

A Amazônia representa uma oportunidade única para que se alcance um modelo de desenvolvimento inovador e sustentável, com os devidos cuidados no uso dos recursos naturais, sem desperdícios e em benefício de todos, garantindo condições dignas de vida para suas populações, a valorização do seu patrimônio cultural e a conservação do patrimônio biológico.
Em face da relevância da região e da necessidade de um esforço intersetorial e suprapartidário baseado nas melhores premissas da responsabilidade socioambiental, criamos o FÓRUM AMAZÔNIA SUSTENTÁVEL, com a missão de mobilizar lideranças dos diversos segmentos da sociedade, promovendo o diálogo e a cooperação para construir e articular ações, visando a uma Amazônia justa e sustentável.

Este Fórum baseia-se no diálogo entre diferentes, com a perspectiva de que a construção da sustentabilidade requer a cooperação e o equacionamento dos conflitos, no âmbito de uma agenda propositiva. Um pressuposto deste Fórum é que o desenvolvimento da Amazônia depende do ordenamento territorial que garanta os direitos coletivos de seus povos indígenas, comunidades quilombolas, populações tradicionais e ribeirinhas; e que cada grupo social nele se reconheça.

Para cumprir sua missão, o Fórum deverá desenvolver prioritariamente as linhas de ação descritas a seguir, as quais organizam e orientam a proposta inicial de agenda de trabalho disponível para consulta junto às organizações signatárias:
  • Mobilização da sociedade para o desenvolvimento da cultura da sustentabilidade e o controle social do mercado e das políticas públicas;
  • Fortalecimento do mercado de produtos e serviços sustentáveis;
  • Construção de compromissos de boas práticas produtivas;
  • Valorização do conhecimento tradicional e reconhecimento e garantia dos direitos de povos indígenas, comunidades quilombolas e populações tradicionais;
  • Estímulo ao desenvolvimento científico e tecnológico para a sustentabilidade;
  • Demanda de ações do Estado para ordenamento, regulação, fiscalização, monitoramento e proteção de direitos;
  • Proposição e demanda de Políticas Públicas de fomento e apoio ao desenvolvimento sustentável; e
  • Fomento ao diálogo entre as organizações e redes dos países amazônicos.

É hora de todos nós assumirmos a responsabilidade de juntar forças em um acordo urgente que envolva a coletividade para mudar a história recente da Amazônia em integração harmônica com outras regiões.





Fonte: http://www.socioambiental.org/


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sema e Raea participam de Fórum Brasileiro de Educação Ambiental



Quantidade e qualidade dos projetos em educação ambiental colocam o Acre em posição de destaque

A Secretaria de Estadode Meio Ambiente do Acre (Sema) e a Rede Acreana de Educação Ambiental (Raea) estiveram presentes no 6º Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, que aconteceu de 22 a 25 de julho, no Rio de Janeiro. Todas as redes de educação ambiental do país se reuniram para apresentar os resultados alcançados por cada uma delas. O fórum brasileiro de educação ambiental é um espaço para troca de experiências, além de ser uma oportunidade para convidar as pessoas a participarem de discussões sobre o tema.

De acordo com o representante da Sema/Raea no evento, Ricardo Melo, esta foi uma ocasião importante para o fortalecimento da Política Nacional de Educação Ambiental, bem como para incentivar e difundir a cultura de Redes de Educação Ambiental. "As demais redes viram que o Acre tem muitas ações ambientais que eles jamais imaginaram e isso abriu portas para uma maior visibilidade do nosso trabalho", complementa.

Estandes foram montados para apresentação das ações de cada estado e o espaço destinado ao Acre chamou muito a atenção dos visitantes e dos demais membros das redes brasileiras pela quantidade e qualidade de projetos de educação ambiental que têm sido desenvolvidos no Estado, como os Jogos Ambientais, Projeto Catar, Gestão Participativa de Recursos Extrativistas, Projeto de Educação Ambiental Sanitária, Coletânea de Normas Ambientais, entre outros.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, um dos palestrantes do evento apresentou as ações do governo federal na área e parabenizou o Acre pelas diversas iniciativas que foram apresentadas. Minc também chamou a atenção para a importância do fortalecimento das Redes de Educação Ambiental em todo o país para que se possa estabelecer ações integradas em favor do meio ambiente.

Outros nomes como Carlos Frederico Castelo Branco (Programa Agenda 21 RJ), Fernando Haddad (ministro da Educação) e Marcos Sorrentino (coordenador do Laboratório de Educação e Política Ambiental da USP) estiveram presentes.

Por Igor Martins.

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